Ao insigne poeta Harrison Chianca
Oh! Filho dos deuses, ò varão estupendo,
Do Lácio roubaste a mais pura donzela
Flor que Bilac em sua lira singela
Cantou seus dotes de amores morrendo.
Cuideis poeta, talvéz da última Cinderela
Que da Lusitana grandeza veio correndo
Servir a escrava por ordem do colendo
Império bárbaro que desgirvinara ela.
Zeleis gênio, a musa sedutora dos poetas,
A perigosa lâmina rutilante dos sábios,
A espada conversora dos profetas.
Temeis seu repouso em falsos lábios
Para que se perpetue pura a donzela
De hálito de hortelã e face bela.
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