terça-feira, 26 de abril de 2016

DECLÍNIO E MORTE DE GRUPOS POLÍTICOS




O declínio de grupos políticos, principalmente os viciados que operam no Brasil, é fato muitíssimo natural. As causas apontadas para essa realidade são varias: Partidos fracos e sem um projeto político que lhe dê norte; poder de comando contaminado costurado em bastidores; políticos vendedores de ilusões partidárias e que ainda constroem suas imagens (carreiras) em céu de brigadeiro; alguns desses senhores da pátria tornaram-se líder ou por influência de família ou por apadrinhamento dos coronéis. Geralmente, esses fidalgos da nossa política de cada dia, quando se elegem formam suas bases a partir do empreguismo. No cargo se for (executivo), logo se especializam em desvio de recursos: tudo começa comprando notas frias às empresas de faixadas para beneficiar amigos e familiares; alguns ainda deixam transparecer nos seus atos uma real sensação de impunidade e aprendem facilmente o ofício de corrupto.
Quando no legislativo – a natureza venal desses representantes agride ainda mais a população porque são eficazes exploradores da miséria das pobres prefeituras especialmente aquelas do interior, sem contar também com as gordas percentagens dos projetos aprovados em Brasília. Além dessas qualidades inerentes e peculiares, ainda temos aqueles que são comprometidos com as tradições que os velhos coronéis tanto cultivavam e, das quais tiravam um grande proveito político com a ingenuidade dos compadres e das comadres se apresentando sempre como pobres seres inofensivos dizendo-se um predestinado amigo dos que mais precisam.   
A tática desses anjos infalíveis é a de se abrigarem no interior de grandes partidos políticos, disfarçados de militantes comuns esperando uma oportunidade para mostrarem seus colmilhos afiadíssimos.
Outros mais audaciosos têm pressa procuram os pequenos partidos e de cara já dizem à que veio, esses são os mais terríveis! Isto porque, chegam como estrelas poderosas desfraldando bandeiras que jamais ou nunca irão defendê-las porque lhes faltam os bons e velhos ensinamentos que os antigos se esforçaram muito para nos deixar como presentes e dádivas chamados: bons costumes.      



quinta-feira, 21 de abril de 2016

MINHAS QUIMERAS

Minha terra não têm palmeiras
E nem canta o sabiá
As aves que aqui têm
Choram não sabem cantar.

Minha terra não tem beleza
Apenas um triste luar
Que brilha no céu como os olhos
De um mendigo a implorar.

É triste é muito triste
Igual tristeza não há
Nos olhos de um povo triste
Olhando a vida passar.

Sabiá que em outros tempos
Cantou alegre na serra
Cante agora sabiá
Para o povo da minha terra.

Cante lá no juazeiro
Que na minha terra tem
Cante, cante para meu povo,
Pra vê se a alegria vem.

Sabiá teu lindo canto
Perde-se na amplidão
E o meu canto que é triste
Reboa no meu sertão.

Tu cantas a liberdade
E tens o céu pra voar
Eu canto a dor do meu povo
Que não tem aonde chorar.