domingo, 24 de julho de 2011

CIVILIDADE?!




Olhemos bem e com olhos justos para não sermos falazes com a civilização que temos a fim de não perecermos dispersos já que somos alavancados por espíritos extremamente poderosos que se movem em direção intimamente opostas entre si, quando se observa: o cristianismo, outras religiões e a ciência. A carga absurda dos sentimentos, as excitações super aquecidas das energias oriundas das fantasias mentais intumescem a engenharia da fé nos que pensam a fé acima da verdade. Valho-me agora, do pomposo talento de Schopenhauer, e de sua vitalidade filosófica, donde conclui que: jamais até agora uma religião, nem imediata nem imediatamente nem como dogma nem como alegoria conteve uma verdade. E Nietzsche enxerga a fé no seio da absoluta verdade quando sentencia: a fé intensa só prova sua intensidade, não a verdade daquilo em que se crê.


Estar no cerne do espírito do homem o conhecer e logo ir além é uma necessidade o que não o desumaniza como querem uns; porém creio ser o nível alcançado pelas ciências as quais denominamos de especificas que fornecem frieza e ceticismo quando se sonda a fé frente à verdade. Porquanto, não é a fé que preocupa a verdade é a falta de verdade que preocupa a fé. Quando se analisa a fé na essência da verdade conclui-se com alguma facilidade que espaço há na verdade para a fé, basta que se seja puro com a fé e com a verdade e vice versa, não mercadores da fé nem médicos da verdade.


Segundo a língua e a experiência, a fé exige daquele que crer: convicção, crença cega e incondicional alheia a argumentos da razão; outros vêem a fé como uma reunião de dogmas e doutrinas que dar existência a um culto; também se afirma que a fé é a rocha angular das três virtudes teologais, às quais são: fé, esperança e caridade. Já a verdade pura e simples pousa unicamente de verdade sem arranjos nem formulas mágica, conforme versam os sábios: a verdade é a harmonia entre a subjetividade do conhecimento e os fatos ou eventos objetivos que deflagraram esse conhecimento; ou ainda, dizem os mestres: a verdade é a correspondência entre a imagem intelectual de uma realidade e a realidade em si.


Sobre o cristão de todos os dias, disse Nietzsche: se o cristianismo tivesse razão com suas teses do Deus vingador, da propensão universal ao pecado, da predestinação pela graça e do perigo de uma condenação eterna, seria um sinal de fraqueza de espírito e falta de caráter não se fazer padre, apóstolo ou missionário e não trabalhar com temor e tremor exclusivamente para sua própria salvação; seria absurdo perder assim de vista a vantagem eterna em troca da comodidade temporária. Supondo que tenha fé, o cristão de todos os dias é uma figura lamentável, um homem que realmente não sabe contar até três que, de resto, justamente por causa de sua incapacidade mental de calcular, não merecia ser castigado tão duramente como lhe promete o cristianismo.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

LIMITE?!


Vive-se num mundo de ventos que começam brandos, transformam-se em redemoinho e aos poucos se tornam uma grande tempestade quando se colocam em evidência reais as três fêmeas mais desejadas desde os tempos antigos: “a moral e a liberdade”. A primeira caracteriza-se pelas ações impessoais do sujeito (ente eu) no ato moral em si, sem nunca deixar de considerar importantes os atos públicos ou privados, dos quais participa como agente ativo, sendo estes prestimosos e bons norteiam o uso comum e o ajustamento social nas comunidades. A segunda demasiadamente profunda e ainda distante do imaginário desse (ente eu), isto porque, o seu uso fora da análise da terceira fêmea “a razão”, não molda a contento o convívio comum do (ente eu) porque fere a essência do agir livre, e causa descompasso na evolução já experimentada; de modo que o (ente eu) adquire solida possibilidade de voltar á natureza primitiva caso não despreze de forma radical e culta os antigos erros.
Esses erros em voga a milênio, a custa da irresponsabilidade do (ente eu) que traumatiza o siso da causa (moral) e seu efeito paralisa intempestivamente o sonho (liberdade) por falta de inspiração que leve a (razão), os quais podem tornar o (ente eu) por causa da insensatez adquirida durante a efetiva formação, um bruto ou um malvado. Culpar o (ente eu) agora se comete desumana injustiça, já que ninguém nasce nem tão ruim como se pensa nem tão bom como se queira. Há de se buscar no interior dos termos algo igualmente justo á causa: é possível ser moral, ter liberdade e agir com razão todas as horas? Analisando termo a termo e considerando a trajetória do (ente eu) em suas ações e emoções, concluímos a contento que: mesmo na ausência de afeição material; distanciamento do eu; rígida disposição adquirida pela freqüência dos mesmos bons atos elevados a condição de costumes; despojamento de si mesmo – ainda assim, disse Nietzsche: é mais agradável ofender e pedir perdão em seguida do que ser ofendido e conceder o perdão.
Moral, liberdade e razão – trindade da essência do (ente livre) desde tempos longínquos, concebida de forma errônea e posta a serviço da escravidão do (ente eu) pelo (ente eu) e este finge conhecê-la e alardeia-se seguidor indômito, intransigente e feroz. Porquanto, é sabido que emoções intensas nada justificam senão tão-somente uma intensidade disfarçada, que na origem é julgada pelo (ente eu) como justa a seu favor, porém em desfavor de outrem. No entanto, essa prática ilícita atende pelo nome de boa vontade, a mesma que se conduz superior em momentos de guerra entre o (ente eu) e a sobrevivência por causa da aridez da ganância. Todavia, a trindade da essência do (ente livre), desafia as eras sem encontrar o (ente capaz de ser livre), mas um dia quem sabe talvez, na solidão eterna da caixa de Pandora se encontre o pior dos males, a esperança; o propósito de Zeus é trágico para o (ente eu) o qual fecha as portas para o (ente livre) e sem opção resta aceitar o padecer, o sofrimento e a dor resignado, justificando o que disse Simônides: A miséria dos homens é justamente o tema sobre o qual os deuses tanto gostam de ouvir e cantar.

terça-feira, 19 de julho de 2011

DISCURSO SAUDANDO DR. RICARDO TADEU FEITOSA BEZERRA , ASSESSOR JURÍDICO DA FUNDAÇÃO ESPAÇO CULTURAL DA PARAÍBA - FUNESC 2010, PELO SEU ANIVERSÁRIO


Era 20 de agosto de 1962, a casa de Aluísio Bezerra da Silva e de Áurea Feitosa Bezerra, tornara-se plenilúnio de bênçãos, de regozijos infindos, de sonhos impensáveis! Esperavam-se por designo de Deus a vida brotar do amor para santificar a esperança na terra; nos céus, anjos cantores solfejavam a canção das quatro estações para anunciar o maior dom de Deus, o milagre insondável da vida!
Os arcanjos em alvoroço bradavam: alegrem-se todos nasceu na pequenina aldeia das Neves um varão elevado, ele receberá nome de Ricardo Tadeu Feitosa Bezerra. E, como por um cinzel ficará marcada na pele da deusa Themis a sua imagem consagrada à sensibilidade, a erudição. Um lorde por estirpe, um gentleman por natureza. "Ele abraçará o credo imprudente do aventureiro do incerto; e terá o ânimo dos valentes de garantir os outros, e se esquecerá não por desleixo que macula, mas por desprendimento que o envaidece de garantir a si mesmo".
Seu Aluísio exultava-se com a suprema delicia que realiza o homem: a alegria dos que receberam o dom de ser pai. Assim, também fizera Deus: sendo Deus quis ser pai para realizar-se Deus. Realizado exclamou: “Eu Sou Deus”! Gritarei na torre dos mudos para edificar meu altar na tempestade dos surdos. “Eu Sou Pai”! Educarei na verdade para que conheças somente a verdade.
Dona Áurea, na plenitude do amor materno destempera-se e alude do idioma coloquial uma expressão de êxtase: “lindo, parece um ratinho branco!”. Expressão assim, dita por quem nos ama não dói, é um elogio; e sugere a natureza santa de quem a diz. Mas se dita por estranho, fere o nosso ego, estrangula a nossa imagem, e às vezes, sepultam as nossas primaveras; e também, descobre-se a arrogância dos que desconhecem o amor.
A casa dos Bezerra nunca mais foi à mesma! A alegria ganhou destaque de musa, a ternura tornou-se um sol no inverno do seio familiar. A felicidade, senhora incompreendida pelos que compreendem apenas a si, pediu abrigo no éden daqueles que compreendem que a felicidade é um bem de toda humanidade – ensinamentos de seu Aluísio e de dona Áurea. Ratifica Martin Luther King: Ou aprendemos a viver juntos, como irmãos, ou perecemos todos juntos, como loucos. O apóstolo de Deus, Padre Vieira, complementa: se olhas com amor o corvo é branco; se olhas com ódio, o cisne é negro.
O filho de seu Aluísio trouxe de origem uma alegria mansa, movimentos sóbrios e densos; e desde sempre guiado por mentes e mãos quase divinas, sorveu no regaço da família, “o melhor e o mais velho vinho”.
Passada as efervescências inerentes ao nascimento de uma criança, e ainda, os anos psicológicos que revolucionam todo lar e ás vezes, até derrubam conceitos que os séculos estabeleceram, eis que vem a época da escola. Como a maioria das famílias de pais dedicados, Ricardo foi fazer seus primeiros estudos no colégio Pio X. Dali só saiu para fazer direito na UFPB.
Formado enfrentou o mar para não margear rios; e na luta logo descobriu que poucos alcançarão as alturas quando se tem asas atrofiadas! Porém, o aventureiro do incerto alou-se para alçar às alturas, porque quis respirar o ar puro que somente os “condores” respiram quando nos seus vôos sidéreos.
Afortunou-se de conhecimento na ciência do direito, como fizera seu irmão mais velho, Dr. Aluisio Bezerra. Logo veio a fiança genuína – o reconhecimento público. Notoriedade explicitada agigantou-se ainda mais no meio jurídico da Paraíba, com as causas vitoriosas.
Com tanto brilho, logo “foi presa fácil para as mulheres” e uma arrebatou-lhe o coração: Aline de Lourdes Lustosa Carvalho Feitosa Bezerra. A paixão foi avassaladora que culminou em 29 de dezembro de 2001, com o enlace matrimonial, na Igreja de São Francisco, imortalizada pelo poeta: A Igreja de São Francisco/A mais bonita do mundo!/Eu creio que o imenso Deus/Sábio eterno e profundo/Mandou um anjo construir/Caiar, pintar e polir.../E lá do céu exclamou/Esse presente só exiba/Na capital da Paraíba/A terra do esplendor!
Dessa harmonização quase divina (o casamento), afloraram dois formidáveis rebentos: Ricardo Tadeu Lustosa Bezerra Filho e Rafael Lustosa Carvalho Feitosa Bezerra, ilustres dádivas que prosperam para justificar a glória de Deus – o homem vivo.
Dimensionar o causídico Ricardo Bezerra, necessário seria tornar-lo um homem comum – algo imensurável para um deus – e tarefa impossível para quem é ínfimo; cabe o ensinamento do sábio: os deuses não se dimensionam, apenas contemplamos a sua infinita dimensão, e isto é o bastante para nós humanos.
Doutor Ricardo Bezerra, os funcionários da Fundação Espaço Cultural da Paraíba – FUNESC, o parabeniza pela passagem do seu aniversário.

João Pessoa - PB, 20 de agosto de 2010.
Mário Bento de Morais

segunda-feira, 18 de julho de 2011

DISCURSO SAUDANDO MAURICIO NAVARRO BURITY E ANA MARIA DE GOUVEIA – PRESIDENTE E VICE-PRESIDENTE RESPECTIVAMENTE DA FUNDAÇÃO ESPAÇO CULTUTAL DA PARAÍBA


Senhoras e senhores, boa tarde! Enquanto procurávamos um título para ilustrar esta dupla saudação, eis que de repente surge um, que acreditamos ser o mais qualificado para o momento, porque dar a dimensão exata do nosso propósito, data vênia: O RESTAURADOR E A PRECURSORA.

Na data de ontem, 26 de julho do corrente, na capital da Paraíba, “que mais parece um presente do céu para ornar e agradar a terra”; na aldeia linda das Neves, nasceu Mauricio Navarro Burity, O RESTAURADOR. Broto da estirpe de Ingá, região metropolitana de Campina Grande.

Já dissera alguém: que Ingá fora visitada pelos os deuses astronautas, os quais, deslumbrados com a beleza daquele cantinho divino, legaram aos nativos, como dádiva prestimosa, as belas Itacoatiaras - inscrições rupestres feitas em pedras - um valioso tesouro a céu aberto que ainda desafia os estudiosos e envaidecem os ingaenses.

Filho de Tarcisio de Miranda Burity - um visionário arrebatado, um louco que ousou desafiar os monges do atraso, os profetas da decadência e os deuses do pessimismo para construir este templo, quando governador, um filho do bem, um apóstolo devoto da cultura; e de dona Glauce Maria Navarro Burity, de candidez exemplar, mãe diligente, exímia professora.

Disse-me um poeta, que o título de professora já lhe bastava e em seguida versejou: fostes vós raio fulmíneo de uma geração/ que na ignorância amargava a tempestade/ jovens sem perspectivas de liberdade/ relegados a toda sorte de humilhação. Porém, de vossa cátedra repartiste o pão/ do vosso gênio com perfeita eqüidade/ guiando pacientemente a mocidade/ para o mundo luminoso da instrução.

E, foi assim, como professora que arrancastes os colmilhos da ignorância que trucidavam gerações, para salpicar nos corações dos jovens o perfume do saber. E, se pouco falei da escritora Glauce Maria Navarro Burity, perdoem-me todos, é que prefiro falar da terra fértil não do campo florido.

O pequeno varão em foco cresceu dentro de um ambiente familiar de extrema compreensão e de afetividade generosa. Floresceu no seio esplêndido do amor fraterno, que aprendera em casa, galgou os degraus primorosos da adolescência, e experimentou as delicias da juventude. Nesse percurso sem tropeços conheceu a mais sublime de todas as mulheres – a música. Da qual disse Villa-Lobos: a música é um alimento para alma humana. O poeta popular explode: a música é a santa amiga dos boêmios, companheira solícita dos sonhadores, e consoladora inseparável dos apaixonados.

E foi nessa juventude de anelos ínsitos, que conheceu outros jovens de sonhos comuns, juntos se tornaram “Sociedade Anônima”. Uma Banda que nos anos 80 embalou uma juventude ávida de liberdade, jovens que traziam dentro de si, o sonho revolucionário de consertar o mundo da opressão e da injustiça, oferecendo-se, às vezes, em sacrifício.

Essa Banda em julho de 1989 – século passado – no Rio de Janeiro, gravou o primeiro LP, era vinil. Registra-se que fora num Studio da gravadora “Som Livre”, o mesmo que servira as “Paquitas” - grande sucesso da época - gravarem seu primeiro trabalho em disco. A Banda S/A tinha a seguinte formação: Roberto Muniz – Betinho - Tecladista, Eduardo Montenegro – Baterista, Maurício Burity – Baixista e Zé Filho Guitarrista. O disco claro atendeu as expectativas da Banda em vários aspectos.

Porém, em 1990, Maurício Burity, um dos lideres da Banda, mudou-se com a família para Recife, capital pernambucana, o que ameaçou em função dos ensaios, dos contratos a serem cumpridos, a sobrevivência do grupo que fatalmente, nesse ano, parou suas atividades. Em Recife dedicou-se as atividades empresariais até os primeiros meses de 2009

E aqui, noutro espaço, não muito distante da aldeia sublime, ali, logo ali aos pés santos e promissores do planalto da Borborema, rainha brejeira, noiva encantada de Argemiro, enamorada dos plebeus, princesa dos nobres, Atlanta dos tropeiros, eis Campina Grande, terra de gênios, santuário de Nossa Senhora da Conceição. E, foi nesse Olimpo de belezas siderais, que nasceu na data de amanhã, 28 de julho do ano em curso, Ana Maria de Gouveia, A PRECURSORA.

“Poeira” (apelido de família, por causa dos cabelos finos), a menina sapeca que aos oito anos de idade já estudava acordeom – instrumento que costumava tomar por empréstimo a vizinha estimada, uma irmã do cantor Capilé; “aninha” (apelido de amigos), aqueles que a acolheram no regaço da juventude e juntos edificaram castelos quase indestrutíveis de sonhos; e “diva”, alcunha que mais se identifica porque veio da genialidade que trouxera de berço, do talento caudal que não se esmera para aparecer, porque já aparece refinado e lapidado; dos gestos meigos e delicados, e da sensibilidade aflorada para “o barulho que pensa” a música – sentenciou Victor Hugo.

A cantora lírica que tem a voz de anjo, candura de criança e a postura de deusa. Filha de Pedro Benjamim de Gouveia, empresário austero, comerciante competente, exportador perspicaz das fibras que brilharam sob os céus de Campina Grande, o ouro branco dos matutos - o velho algodão - e os fios dourados do nobre cariri – o agave. O flautista nas horas de reflexões trazia também nas veias o sangue azul das legendas de Areia; e de dona Iraci Figueiredo de Gouveia, mãe presente, genitora prendada, lidadora incansável, coadministradora da empresa da família. Soprano de voa leve que atinge notas agudas só para agradar os ouvidos de Deus, assim era dona Iraci quando cantava nos eventos religiosos.

Pais dedicados e atenciosos que receberam dos céus as bênçãos sagradas para a maior de todas as missões: construir uma família. A primeira igreja – o primeiro altar - o escrínio de todo amor de Deus para edificar a humanidade.

Ano passado quando aqui cheguei, encontrei uma operação de guerra. Um exército aguerrido de funcionários se esmerando na vassoura para lavar os pecados aqui cometidos por pessoas insensíveis; essa atitude me fez lembrar – João Batista, o precursor obstinado, que lavara no Rio Jordão os pecados dos judeus; porque lavar significa tornar limpo o que era sujo, e renovar o que era velho.

Assim, fez à precursora, quando assumiu como vice-presidente e interinamente a presidência, limpou toda sujeira, aplainou as veredas, endireitou os caminhos, alargou as estradas.

Após esse feito, eis a notícia que causou um alvoroço sóbrio e gerou uma expectativa comedida: a nomeação de Maurício Navarro Burity, para assumir a presidência da Fundação Espaço Cultural da Paraíba. Um jovem gestor de muita verve, capacitado nos bancos da Universidade e experimentado na iniciativa privada, trouxe todo seu potencial para a administração pública.

Trouxe também um coração esbanjando sentimento de zelo pela obra concebida pelo seu pai, porém adverte o tribuno: “que quanto maior é o sentimento, maior é o martírio”. E assim, podíamos ver nos seus olhos a dor estampada com o descaso em que se encontrava o patrimônio cultural do povo da Paraíba – relíquia do governo Burity.

Mas, o gestor indômito não se quebrantou com os desafios encontrados, os quais lhes serviram de alento para as conquistas insondáveis, reforçando o que dissera Da Vinci: “não se volta quando a meta é a estrela”. Em menos de um ano sem alarde já se via o resultado do trabalho do restaurador, ratificando o que disse Rhoden: “falar é bom – calar é melhor – pensar é necessário – intuir é suficiente”.

Hoje, O Presidente Maurício Navarro Burity e a vice-presidente Ana Maria de Gouveia, estão de parabéns. Primeiro pela passagem dos respectivos aniversários, segundo, por devolverem ao povo da Paraíba, já recuperada e em plena condição de uso a Fundação Espaço Cultural da Paraíba e seus equipamentos culturais.

Caros aniversariantes, “pelo muito que fizeram apareceram muito, e brilharam muito mais. Em grande conta centenas de admiradores os aplaudem e em escala exponencial, invejosos os criticam. Os que lhes admiram e os que lhes aplaudem, oferecem-lhes, assim como nós, uma oportunidade para que úteis possam ser a terrinha que se fez pequenina para tornar os seus filhos gigantes”, a nossa lindíssima Paraíba!

Esta é a nossa saudação. Muito obrigado!


João Pessoa-PB, 27 de julho de 2010.

Mário Bento de Morais