domingo, 10 de dezembro de 2017

APELO AO SABIÁ

Ó sabiá, ó sabiá
Que canta alegre
No velho jequitibá.

Ó sabiá, ó sabiá
Eu vivo triste, mas me alegra
Ao ouvir cantar.

Tenho saudade
Dos anos da mocidade
Sem riqueza sem vaidade
Eu vivia em meu rincão,
Tudo era simples, mas tinha felicidade
Hoje vivo na cidade judiando o coração.

Ó sabiá, ó sabiá
Que canta alegre
No velho jequitibá.

Ó sabiá, ó sabiá
Eu vivo triste, mas me alegra
Ao ouvir cantar.

Quero voltar pra viver a liberdade
Sabiá por caridade me ajude meu irmão
Não queira ver um jeca desesperado
Pelos contos magoado abraçado à solidão,
Ó sabiá, esse apelo aqui lhe faço
Leve-me pro meu regaço quero viver no sertão!

Ó sabiá, ó sabiá
Que canta alegre
No velho jequitibá.

Ó sabiá, ó sabiá
Eu vivo triste, mas me alegra
Ao ouvir cantar.



sábado, 11 de novembro de 2017

AS EXCELÊNCIAS E OS IRMÃOS BATISTAS

  • Alguns veículos de comunicação da grande mídia Brasileira usam em seus programas jornalísticos, principalmente aqueles mais populares, para em analise grosseiras e medíocres, condenarem publicamente os irmãos Batistas e inocentar os seus comparsas políticos. Estes últimos, muito mais culpados do que os primeiros, porque além das suas prerrogativas que lhes são inerentes de representantes do povo e, ainda, com o juramento de zelar pelo bem público, de cumprirem e fazer cumprir a Constituição e de darem bons exemplos, pois bem, faltaram sem sombra de dúvida com a ética, feriu de morte a moral, jogaram lama na cara da lei, mentiram à justiça e zombaram do tão exaltado decora parlamentar, sem escrúpulo nenhum.
  • No entanto, procurando desvendar as nuances do interior dessa relação perigosa entre os Batistas e os caciques políticos do Brasil, vem-nos a seguinte pergunta: quem procurou quem para organizar a súcia que faria do nosso País o berço esplêndido da corrupção? Ora, dizem os sábios que, quando duas ou mais pessoas andam juntas, é porque desde antes estão de acordo, e assim, sendo, elas se conhecem muito bem para que possam dessa forma, existir uma sólida confiança mutua. De modo que, não podemos condenar os que podem ser inocentes nem inocentar os que devem ser condenado.
  • Certamente, os Batistas não procuraram os poderosos políticos para lhes oferecer propina, isso eu tenho certeza que não! Mas, tenho toda certeza do mundo que foram as “Excelências Brasileiras” que os procuraram, talvez não elas próprias, mas seus capachos, os sanguinolentos e malditos laranjas das nossas autoridades.
  • Essa pratica é muito recorrente no nosso meio político, porque os predadores da Republica Brasileira, têm seus apaniguados indicados a cargos importantes no governo e extensão, gente sem habilidade técnica para o cargo, mas exímio especialista e condecorado em falcatruas para agir como olheiros nas instituições Brasileiras, a fim de descobrirem quais presas (empresários) poderão ser cooptados para receberem uma especial forcinha dos ilustres.
  • Outro fato que chamou a minha atenção foi descobrir que é muito fácil entra na residência oficial do Presidente da Republica Brasileira (Palácio do Jaburu), sem agenda ou qualquer tipo de autorização, principalmente à noite. Basta bater no portão e quando o porteiro o abrir dizer apenas, preciso ver o Presidente. Você entra de Palácio adentro e sai procurando  o nosso Presidente e quando o encontrar fale de caixa 2, propina e outras pérolas que o encantam. Grave tudo, tire fotografias e quando um dia você resolver contar tudo, o Presidente vai dizer que você é um bandido e que as suas palavras não merecem créditos. Desse modo, quem é o joio?

 

 

segunda-feira, 1 de maio de 2017

A BELEZA E O TEMPO

Á gentil jovem Laís.

                

Belíssima jovem a viver a idade
De sonhos sublimes e imaginação
Que voam leves sem pesar a razão,
Porque só vale a pena a felicidade!

Nesse tempo de achados, a amizade
Brota em meio à fértil emoção
Donde velhos anseios do coração
veem o mundo real da mocidade

Mas o tempo inimigo da juventude,
Insensato, insolente, e amiúde
Esvaece fatalmente a beleza;

Porém, não é a graça que define o belo
Nem a idade banhada em caramelo
Que conserva bonita a natureza.


João Pessoa, 01 de maio de 2017


Mário Bento de Morais




                                 


                  

sábado, 15 de abril de 2017

A DÁDIVA


Dedicado à senhorita Anne
Colega de trabalho.



Gentil dádiva da mãe natureza
Tens ó diva, ainda em teu rosto
Puro, nobre e, no entanto posto
O brilho próprio da santa beleza.

Toques reais de imensa grandeza
Espalhas pelo ar o teu bom gosto
Seleto, sublime feito o mosto
Virgem e doce em sua realeza.

Eis, no entanto, minha cara Anne
A vida tem vida não é inane
Como querem disfarçar os infaustos;

Porém, vês! Tudo que é belo vive
Até brota das cinzas inclusive
Aqueles que se deram por exaustos.



João Pessoa - PB, 02 de abril de 2017.



Mário Bento de Morais





domingo, 29 de janeiro de 2017

TURISMO "SUS - TENTÁVEL"

Felizmente na Paraíba, aos poucos, vão surgindo idéias importantes que trazem luzes ao obscuro futuro do nosso planeta.  Esses juízos próprios do novo tempo estimulam substancialmente as pessoas a cultivarem novos conceitos capazes de darem ânimos à produção de concepções determinantes para se conviver harmoniosamente com a natureza. A pauta desse moderno pensamento partiu da necessidade por excelência de economizar os raríssimos e preciosos recursos naturais, principalmente água e energia, suscitando daí, portanto, uma saudável racionalidade sobre esses limitadíssimos bens.

Há tempos longínquos vem o homem sugando, desmedidamente os recursos naturais da terra, apenas por obra e graça de sua inerente ignorância. Talvez pensasse esse senhor de si, que essas dádivas naturais durassem para sempre, eternamente. Porém, ledo não foi só o engano, desse patriarca intransigente, mas a dura e implacável realidade que se instalou em algumas regiões do Brasil consideradas prodigiosas em precipitação pluviais. A crise hídrica forçou a revisão de conceitos até então perseverantes, contínuos, que se sustentavam em teses frágeis de técnicos venais e soberbos. Agora, depois dos desabastecimentos em escala assustadora do precioso liquido enfrentados as duras penas por algumas cidades importantes do País, é que se descobriu que esses bens são finitos e, por isso, devem ser preservados ao extremo.

A Lei 9.433/1997, denominada “Lei das Águas” sentencia com elevado zelo em seu artigo 1º, I - “A água é um bem de domínio público”; II – “Água é um recurso natural limitado, dotado de valor econômico”. Com esse formidável raciocínio se abriram perspectivas inovadoras e criativas capazes de satisfazem as necessidades das presentes e futuras gerações, protegendo o ambiente e os recursos naturais, promovendo de modo seguro, o crescimento da atividade econômica de forma sustentável, nas zonas extremamente sensíveis (zonas onde se exploram o turismo).

De modo que as nossas riquezas naturais, preciosas e extremamente efêmeras precisam ser inadiavelmente salvaguardadas das atividades econômicas predatórias, que por sua natureza selvagem, tendem a causar danos ao nosso sistema ambiental, por falta ou deficiência de uma legislação proba e um planejamento eficiente. Porém, é necessário anular urgentemente as imperfeições a esse respeito e adoção de medidas efetivas devem ganhar espaços nessa prodiga empreitada, que é a busca do obvio: preservar para sobreviver. Todavia, robustas ações devem ser explicitadas e as medidas aplicadas com responsabilidade dentro de um rigoroso método de eficácia e de participação de instituições públicas, privadas e da sociedade organizada.

Certamente, assim, com o empenho de todos, haveremos de alcançar as nossas pretensões válidas e sóbrias baseadas no equilíbrio entre a natureza e o desenvolvimento do turismo de forma literalmente sustentável. De modo que o Turismo Sustentável precisa conciliar os desejos intensos dos turistas com os interesses múltiplos das regiões que os acolhem, cuidando e protegendo o meio ambiente, sem se esquecer de encorajar sempre o potencial da atividade considerando essencialmente, o meio no qual estar inserido.

Medrar o turismo de forma eminentemente sustentável significa na pratica desenvolver ações legitimas e ordenadas nessa ordem:

a) ser socialmente justas;

b) economicamente executáveis;

d) moralmente éticas.

c) ecologicamente corretas;

Considerando:

a) os recursos naturais raros e preciosos, principalmente a água e a energia;

b) promover o reuso da água;

c) implantar sistema que economize energia;

d) se possível fugir ao máximo da produção de dejetos.

Nesse raciocínio, devem-se considerar também, as atividades turísticas programadas, cuidando com esmero proteger o patrimônio natural, formado pelo ecossistema e biodiversidade, elevando o nível de preservação das espécies ameaçadas da fauna e da flora selvagem. De forma que os anos 90 trouxeram à baila uma expressão que revolucionou todos os conceitos até então formados sobre o meio ambiente e que de modo inteligente tornou possível despertar toda força do turismo dentro de uma visão conciliadora universal de que é necessário e urgente a conservação da vida sem destruir o meio em que se vive. No entanto, esse vocábulo, enfatizava também no seu interior, aspectos econômicos, sociais, culturais, ambientais e políticos, capaz de convergir sinergias para o seu entorno santificado de "sustentabilidade".