sexta-feira, 24 de dezembro de 2021

AS PEDRAS

 

As pedras que povoavam os caminhos por onde andei assistiram indiferente a minha passagem! Quando tive fome de pão viraram-me as costas; Quando tive sede negaram-me uma cuia d’água; Quando feri os meus pés negaram-me balsamo para aliviar as dores que me atormentavam; Quando tropecei e cai não me ajudaram a me levantar; Quando quis desistir do percurso não me incentivaram a chegar ao fim; Quando chorei com o peso da carga que carregava sozinho não me enxugaram as lagrimas; quando minhas roupas se transformaram em trapos fui causa de risos e chacotas; quando a injustiça bateu a minha porta não a escorracei; Quando a justiça me procurou fiz festa e a abracei feliz na cruz para daquele dia em diante viver a vida eterna!

MÁRIO BENTO DE MORAIS

A estupidez não é privilégio só daquele que a mantém como prato principal de sua dieta cultural, mas sobremesa fria servida em taças sujas nas mesas fartas dos gentlemen Brasileiros!

MÁRIO BENTO DE MORAIS

Quem se aliena por notoriedade sem trabalho gozará a glória apenas por um tempo compatível com a sua indignidade, depois será digno de esquecimento e terá morte prematura na eternidade.

MARIO BENTO DE MORAIS

 A violência assim como a ganância tenta desesperadamente destruir a “imagem e semelhança de Deus”, o homem; porque as torpezas se espraiam na velocidade da luz; as velhas novidades se repetem porque o novo chegou antigo, doente e estropiado, nada progride! Somente a maldade medra em corpo e espírito para alcançar o ápice da podridão!

MÁRIO BENTO DE MORAIS

Há bolsos famintos cheios de dotes fabulosos, dádivas generosa da genetriz bem feitora dos ricos, a política; enquanto bocas saciadas de barrigas vazias se curvam desmilinguidas à madrasta impiedosa dos pobres, a exclusão!

MARIO BENTO DE MORAIS

Um dos maiores produtores de grãos do mundo, o Brasil, alimenta os seus melhores cidadãos de lixo, apátridas miseráveis que a Pátria finge amá-los! Oferecendo-lhes como benefício o atraso, o que mais cresce no Brasil! Poderoso instrumento de controle político, social e cultural, virtuoso à sobrevivência da sujeição democrática necessária!     

MÁRIO BENTO DE MORAIS  

 

  

  

domingo, 19 de dezembro de 2021

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Os caminhos estão abertos,

Livres, planos sem tropeços,

Aqui, ali uns velhos avisos:

Siga com muito cuidado

Não se apresse você chega,

O fim pressente o início!

 

Lhano, afável sem tropeços,

Trilhas leves com avisos

Siga cuidando o cuidado!

Pois quem se avexa não chega

Ao fim sem prever o início

Com os atalhos abertos!

 

Não. Não ignorem os avisos,

Então cuide o cuidado!

Porque quem rumina chega

Com muita força ao início,

Que dá acessos abertos

E passagens sem tropeços.

 

Cuidar com zelo o cuidado

Espelha seguir quem chega

Atiladamente ao início

Dos velhos trilhos abertos

Já cruzados os tropeços,

Mas mantidos os avisos!

 

E quem ao começo chega

Sorrindo as portas do início

Após os sonhos abertos

Derrotarem os tropeços

Sem queimar os avisos

Que os cuidou o cuidado.

 

Vencidas as sombras do início

Depois dos mares abertos

Beberem o ar dos tropeços

Ao olho do sol os avisos

Sob o cuidar do cuidado,

Porque a luta diz quem chega!


Ao fim sem julgar o início...

 

MÁRIO BENTO DE MORAIS

quinta-feira, 18 de novembro de 2021

SOBRE A EDUCAÇÃO


Enquanto a educação estiver à mercê de “arrivistas caricatos de aluguel”, o educando jamais alcançará a eficiência necessária que lhe credencie ao ápice da carreira profissional. Isto ocorre em razão da intromissão desses picarescos ditadores, que não têm conhecimentos de causa nem base científica para seguir os passos rítmicos de uma educação cidadã e transformadora. A sua sabujice se subordina a comandos externos que ditam o modelo a ser seguido nas escolas. Esse hábito provoca profundas lesões graves ao intelecto criador e causarão ações danosas e irreversíveis à formação dos discentes. Estas irreflexões assumem formas de saberes disfarçados de êxitos, fatos revelados somente num futuro breve que é quando se enfrenta a vida e as exigências da sociedade em campo aberto: Estes males asquerosos, infames e corrompidos no meio ocorrem com a conveniência abissal de professores limitados, preguiçosos, pais relapsos e desinformados.   

MÁRIO BENTO DE MORAIS.

O PERFUME DOS DEUSES

A educação mão é indolente e nem é sombra a videiros burlescos; não se adapta a paradigmas “consensuais” nem se doma a tiranos; caminha com os pés da liberdade e se alimenta com os manjaras da justiça e da verdade; domina todos os idiomas e tem todo conhecimento entre o céu e aterra; não é sagrada nem profana, é apenas viva e congrega todas as religiões e credos; tem assento pétreo em todas as nações do mundo; quem a persegue a encontra em todas as veredas largas ou estreita da vida; está a um milésimo de milímetro do alcance da vontade e do desejo de todas as raças, de todas as classes, cores e gêneros. É filha de Deus e irmã primogênita  do homem.

MÁRIO BENTO DE MORAIS     

DA GLÓRIA À SUBMISSÃO

Um povo que assassina um passado de glória para viver um presente de submissão, certamente morrerá na eternidade.

MÁRIO BENTO DE MORAIS 

O BANQUENTE SUBLIME

Educai com precioso zelo a vossa mente homens para que assim sede vós, todos, convidados à mesa do sublime banquete para saborearem o oloroso vinho oferecido pelos deuses, os saberes!

MÁRIO BENTO DE MORAIS

O PACTO

Os piores inquilinos do inferno são os canalhas dedicados que pela fidelidade do compromisso assumido, recebem efetivo apoio moral do senhorio.

MÁRIO BENTO DE MORAIS


sexta-feira, 12 de novembro de 2021

OS JARDINS DE BUGIAS

 

Ao tornar-se rei em Bugias, Goisfridus, quis mostrar aos Bugienses que o seu reinado seria de transformações. As velhas novas práticas dos antigos monarcas não seriam mais toleradas, mas aperfeiçoadas para alcançar a prosperidade e modernização do reino. Os novos tempos deveriam ser celebrados e seu nome cultuado como entidade suprema pelos súditos. Não haveria mais guerras contra reinos estrangeiros nem usaria seus exércitos para escravizar outros povos. Todo “esforço” deveria ser voltado para o povo de Bugias e, para demonstrar que haveria suculentos avanços, mandou enfeitar a ruas do reino da cor sem cor conforme as leis da física, com insígnias sublimadas dos atributos reais do novo Rei. Bugias era, por assim dizer, um reino único. Suas maravilhas arquitetônicas, seus monumentos, as marcas culturais dos primeiros povos, deveriam ser desfiguradas para perderem a cor, o brilho e a forma.  

Noutra frente, essa bem mais delicada, o rei Goisfridus, investiu seus próprios esforços para espalhar empáfia predatória contra as facções que o fizeram subir à cadeira real. Numa ação forte e factual, investiu na desconstrução da imagem dos reis predecessores, embora arquitetos da sua chegada ao trono, mas que em época longínqua, era o ferrão e a presa! Nada que não seja possível nos bastidores do poder! O tutor guardião das ações que lhe possibilitaram a gloria deveria ser execrado da corte sem ser destruído, mas alimentado a doses homeopáticas para servir de espeque aos possíveis impulsos frementes das panelas contrárias a glória efetiva da progênie! O poder acima da hombridade! A ganância precede o poder, mas não pressente os ventos da tempestade do futuro!     

Porém, assim, como em Bugias, no reino animal também ocorrem estratagemas resinificadas, diferentes, mas com a mesma idiossincrasia à posse do poder. As demarcações dos seus territórios feitas pelos animais dependem de lutas ferrenhas, destrezas, ataque mortal, garras expostas e colmilhos afiados a mostra. A força bruta, recurso natural dos animais à precipitação da vitória, dá as mãos alegóricas ao vencedor, confraternizando-se! Mas por quanto tempo? O usurpador torna-se senhor daquela área e espalha seus odores através de seus excrementos, sua marca registrada, mídia social já muito consolidada na comunidade dos animais para noticiar aos afoitos, que há agora no pedaço um novo líder. Um novo rei! Sempre a espera de outro rei mais poderoso. Como dizias os antigos: ”a história se repete”.

Assim, é no meio político depois de jogadas surreais bem engendradas nos bastidores envolvendo algumas dezenas de milhares da super moeda “o poder buginiano” valorizado acima do ouro. Poder que confere melindres sonsos ao futuro senhor, que terá o arbítrio de se quiser fazer o bem, porém, isto raramente acontece! Mas com força suficientemente destrutiva para quando sentir vontade praticar o mal. Calígula deu exemplo de como o poder pode. Esse monstro ao ver descoberto o pescoço de sua amada mulher, expressou a seguinte lisonja: “Este belo pescoço será cortado daqui a pouco, se eu mandar”. O novo Rei de Bugias agora dará as cartas para o jogo que se inicia atirando farpas contaminadas de rancor e ódio que atraem adeptos, os quais ajudam miseravelmente a construir e estabelecer um novo reino sobre os crânios dos antigos, sem considerar que o povo não pesa o quanto vale; já o ”Rei” não vale o quanto pesa!


João Pessoa – PB, 09 de novembro de 2021

 

MÁRIO BENTO DE MORAIS


Suetônio: vida de Calígula - capitulo 33

terça-feira, 12 de outubro de 2021

A VERDADE E AS OBRAS

O espírito humano tem viva uma centelha da justiça divina, que desperta na existência e cresce sempre com as praticas de ações solidárias; porém, às vezes, os insucessos causados pelo vazio existencial trazem graves males psicossomáticos e geram hábitos perversivos que fazem cessar com o brilho da suprema verdade e da essência justa das obras.

 

Quando desnuda a palavra verdade

Assim como a fé sem as suas obras,

Não fazem monges em suas dobras

Nem logram a real fidelidade.

Fingem-se probas à realidade,

Porém, sem os méritos da virtude

Não alcançam a clara solicitude

Nem vive da natureza a substância,

Morrem-se na pobreza da ganância

Delinqüidas na plena ilicitude.

 

A justiça só existe se a verdade

Sempre permanecer insuportável;

O que mente se opõe desagradável

Invocando entrave à praticidade,

Tese morta que evoca nulidade,

Mas que tácita tange em meio à súcia

Que a esconde nos refolhos d’ astúcia

As intenções nefastas à decência

Movidas de avidez e incoerência

Que causa à verdade fatal excrucia.

 

A verdade no meio, às vezes, pena

Ásperos desdéns até da justiça,

Que por conluio surreal atiça

A empáfia sórdida que condena

E, por vezes, formidolosa cena

Colorem as manchetes dos jornais

Com acórdãos dos nobres tribunais

Que destroçam de vergonha os patrícios

Ao se exibirem fartura de indícios,

Nos processos cortesmente venais.


MÁRIO BENTO DE MORAIS

 

 


domingo, 10 de outubro de 2021

LAÇOS FRATERNOS!


A natureza obra-prima de Deus, não esconde ser a tutriz da humanidade; criou-nos de uma mesma matriz e com os mesmos aspectos para afirmar que somos, embora idiossincráticos, irmãos. Assim, não podemos excluir uns aos outros de modo não adiantar amar a Deus e depois considerar-se contrito em Deus para em Deus odiar o próximo, quando o próximo é Deus! Portanto, amar a Deus exclui odiar o próximo por ser diferente, de maneira que ninguém pediu para nascer diferente e, como ser diferente se o próximo diferente sou eu! Isto te causa?

 

Só há uma verdade a que faz justiça!

A única que sonda o íntimo d’alma,

Mestra da paciência da calma

Da isonomia sóbria e castiça!

 

Eis, dessarte, a verdade sem agalma,

Gentilmente pública sem cobiça,

Semelhante postulado a justiça

Cuidará jus coletivo sem trauma!

 

Não ataque a verdade com injustiça

Nem faça da injustiça uma verdade

Puna-se a si mesmo quando mentir!

 

Se acaso, ainda, restar dignidade

No homem que reputava existir

Poupe-o, mas lhe oportunize a justiça.   

 

MÁRIO BENTO DE MORAIS

 

quinta-feira, 7 de outubro de 2021

VETUSTEZ


O tempo dá pancada após pancada

Sucessivas ao encontro da velhice

Usurpando os anos de meninice

Numa vil tragédia anunciada.


E aos poucos, desagradável sandice,

Sofreguidão, às vezes, camuflada,

Demência, sensação alucinada

Invade a mente lenta idiotice!

 

Traga a taça e beba o ultimo vinho,

Pois Já não há mais velhice nem morte,

Apenas Deus e o homem viverão


Para sempre. E que vivos estarão

Semelhantes num vasto contraforte,

Porque não progride o homem sozinho!

 

MÁRIO BENTO DE MORAIS

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

terça-feira, 21 de setembro de 2021

O INSTITUTO DA MISÉRIA

 

Há bolsos esganados, insondáveis!

Míseros, insaciáveis homófagos,

Sôfregos desprezíveis hematófagos,

Sedentos predadores indomáveis.

Velhacos espertos incontroláveis,

Sólitos fiéis às práticas sádicas,

Metódicas fluem emoções fádicas

Num místico de afáveis sensações,

Que suscitam às fatais ambições

Nos fossos das mentiras esporádicas.

 

Na gorja longa de algibeira farta

Abusos de usura sobre os barracos,

Atalham a abundância aos mais fracos

Com a mesma orexia da lagarta,

Fenômeno faminto que se ensarta

Em transmutação, disfarce, trapaças

Gala, ostentações, mortes, desgraças,

Rompantes exclusivos dessa gente

Produzidos na estupidez da mente

Para o bazar dos golpes e ameaças.

 

A miséria instituto rentável,

Que fomenta projetos de poder

A lunático sádico ascender

Ao panteão da nobreza execrável,

Que formula doutrina formidável

Nos cavoucos das ideias fatais

Portadoras de mensagens mortais

Ao longo dos séculos fez história

Das ferezas gravadas na memória

Os débitos das praticas letais.  

 

Como a traça cuida, a curta vida,

Em sua casca pênsil a parede,

Assim, a escol na paz de sua rede

Maquina ardis da forma mais fingida!

Sob o dossel de tão leve guarida

Finge-se decente aos olhos da rua,

Cobiça velada, honradez nua,

Valores escusos por excelência

Zelados no horto da consciência

Da prole que o hábito perpetua.    

 

MÁRIO BENTO DE MORAIS.

 

sábado, 11 de setembro de 2021

QUANDO HÁ PAZ E SONHOS

 

Como posso aceitar, compreender...

Ou me sentir sóbrio ante a insânia

Do lólio intruso que traz vesânia

À seara humana sem me arder?

Em pânico tento, zelo entender...

Essa fome de se impor sobre a mente

Da nação que confere a essa gente

Poderes sobre si ao pungir desgraça,

Que abusa d’alma, a honra esgarça

Tornando fatal o povo indigente!

 

O tirano não se atém a limite...

O extrapola por sua índole má,

Não transige e nem um pouco se dá

Ao prazer e... Nem amar se permite!

Quando instigado à verdade se omite,

Com desprezo a vida reza ao inferno,

Celerado, mas mostra-se galerno

Fingindo regalo junto aos vesanos,

Que se entregam aos dizeres profanos

Sob o fulcro do sagrado moderno.

 

Não há poder sem a vossa vontade...

Nem força sobre vós sem permitirdes,

Pois tudo que vós, contra vós urdirdes

Para vós pode vir em tempestade...!

Mas se acatardes vossa potestade...

Para unir-vos em vós outros, inconhos,

Tereis maravilhas de céus risonhos

Brilhando-os acima das conivências,

Que atormentam as boas consciências

Plenas de graça, de paz e de sonhos.

 

 

MARIO BENTO DE MORAIS.

 

 

 

 

sexta-feira, 3 de setembro de 2021

ESTURDIA

Tornou-se fértil a estúrdia de alguns brasileiros que se revelaram para a universal palurdice – estremes da razão singular e paladinos da moral e senhores intocáveis da lei e da ordem, que sonham, entendem ou desejam ser o País uma extensão do seu próprio quintal e, agem como se assim o fosse ultrapassando os limites ingênitos aos demais cidadãos. Talvez este fosse o momento oportuno para usarmos a declaração de Ulisses, segundo Homero: “não é bom ter vários senhores”, porém, sem acrescentar nada mais. Só esta frase basta! Isto porque a história nos remete a alguns embustes que teimam em se repetir sem pedir licença por estroinice fecunda de lerdos cáusticos, que sem discurso humanamente consciente, envilecem a nobreza livre da realidade do povo, que vivendo a orfandade da verdade solida se empanturram das lérias do atraso.

AS FARSAS DA HISTÓRIA 

Foram lorotas, mentiras promovidas a verdades, por gente submissa, geralmente falaz, que vive a esmolar obséquios, sobejos das benesses alheia e profunda reverência a sujeição democrática necessária. Gente disposta a atirar no fosso das imundícies coletivas a própria liberdade e dela se despir para nutrir as loucuras de um esperto, que se julga escolhido a bálsamo intenso às agruras intrínsecas do povo. De modo que se pode concluir com acerto, que o aço da porca é o mesmo do parafuso!

NO BRASIL 

No Brasil, século XX, as mentiras sobre a paternidade das Leis trabalhistas caíram no domínio popular como obra de Getúlio Vargas. Segundo Hugo Baldessarini no Livro Crônica de Uma Época, pag. 8, isto não corresponde à verdade. Os motivos.

“Evaristo de Morais foi o primeiro a publicar um livro sobre a matéria, denominado Direito Operário, editado em 1908, que defendia o direito de greve e outras reivindicações dos trabalhadores”.

“Em 1923, se iniciou a Previdência Social, com a criação, por iniciativa da Câmara, de uma caixa de aposentadoria e pensões para os ferroviários. Nesse mesmo ano criou-se o Conselho Nacional do Trabalho e, em 1926, mais dois órgãos de previdência apareceram: o dos marítimos e o dos portuários”.

“A Primeira lei sobre acidente de trabalha já fora aprovada, anteriormente, pelo congresso e sancionada pelo Presidente Delfim Moreira, em 1919, quando Vargas nem deputado era”.

“O direito a férias foi assegurado , em 1925, pela lei nº 4932, não tendo Vargas, então deputado, tomado parte nos debates”.

“E o aviso prévio já era matéria prevista no Código Civil, desde janeiro de 1916”.

NA ANTIGUIDADE 

Salmoneu, rei da Élida, segundo a mitologia grega, por querer usurpar as façanhas de Zeus, imitando os seus raios, planeou que seus vassalos  lhe conferissem primor supremo com honras e sacrifícios; Zeus não gostou do audácia e com um raio o fulminou para o mármore do inferno.  Segundo, Virgílio, Eneide, VI, 585-594.

“Sofrendo tormentos cruéis, por querer imitar

Os estrondos do Olímpio e os raios de Júpiter.

Puxando por quatro cavalos e agitando uma tocha,

Atravessava os povos da Grécia e a cidade no centro da Élida,

Triunfante e pedindo para si as honras divinas.

Pobre louco simulava os trovões e o raio inimitáveis

Com a trompa de bronze e o tropel dos cascos dos cavalos.

Mas Júpiter lançou seu raio entre as nuvens densas,

Não tochas nem chamas fumegantes de um tição,

E o precipitou de cabeça no abismo profundo”.

Os reis do antigo Egito, segundo a história, ao se exibirem em público, tinham lá também suas solércias ao se mostrarem com gato, ramos ou com fogo sobre a cabeça, para de esse modo impressionar os súditos, camuflando a real intenção simulando-se esplêndidos. Essas intrujices desses reis rendiam-lhes venerações, respeito idolátrico e obediências dos seus feudatários.

 

MÁRIO BENTO DE MORAIS

 

 

 

 

 


 

 

 

 

 

 

  

 

 

 

 

 

 

 

 


quinta-feira, 26 de agosto de 2021

DEUS VIVE.

NIETZSCHE ESTÁ MORTO

Espero que a susceptibilidade altruísta, láurea preciosa, que adorna a vossa intimidade nuclear, possa incitar-vos a alcançar os saberes e a lucidez necessária para inferir sobre as tormentas do viver humano, de modo a despertar em vós a grandeza da piedade para com aqueles que tentam causar-vos descrença na criação do Todo Poderoso, o Glorioso Senhor Deus! Demônios de carne e ossos fingem-se humanos para ferir a obra Santa do Deus das luzes, sejais forte! E não cedeis vós a infâmia dos infames nem estimuleis a morte para os mortos! Sede vós um anjo de luz na defesa da filha do Deus vivo, a humanidade!!!

Como se pode querer

Além do que o merecido,

Quando a pura metafísica

Gerou o sentir do sentido

Da substância de Deus

Que nos legou grazadeus

Deixando o ser redimido?

 

O caos sombrio e frio

Predominava no vão,

O tempo que já existia

No vago da confusão

E momentos de trevluz;

No tempo Deus fez a luz

Origem da criação!


Deus disse: que exista a luz

E a luz, começou existir;

Deus viu que a luz era boa

E mandou repercutir

A luz que a chamou de dia

Grandeza que se irradia

Para o homem refletir.


E às trevas as chamou “noite”

Uma tarde, uma manhã,

Então foi o primeiro dia

D’uma liberdade sã

Criada pelo senhor

Com centelha de esplendor

A nossa primeira irmã.


Deus disse: tudo estar bom!

Mas que exista um firmamento,

No meio das águas virgens

Pra que não haja tormento

Das águas com suas águas,

Isole as água das águas

Santificando o momento.


Deus disse: então um firmamento,

O farei pra separar

As águas que estão acima

Das de baixo sem causar

Desequilíbrio entre elas

Por que vou precisar delas

Para a vida preservar.

 

MÁRIO BENTO DE MORAIS