sexta-feira, 16 de dezembro de 2022

OS FLOREIOS DA RAZÃO MÍOPE SUBSTITUEM A CONSCIÊNCIA?

Os nossos antigos procuravam nos condicionar a sentimentos de obrigações com atitudes morais e justas, para que desse modo, fôssemos aos poucos adquirindo, com exercícios diários, o instituto da consciência; gerando cidadãos para conviver com situações adversas.

Mas, eis a questão que se impõe a principio “fazer ou não fazer. Às vezes, juramos de pés juntos, que fizemos algo certo ou deixamos de fazê-lo, por pura consciência, será?

Quando uma derrota nos é imposta pela vontade da maioria, ou numa disputa onde o vencedor que fora mais efetivo mais dedicado e, portanto, venceu, nesses casos, é justo começar uma guerra? Só porque o resultado não me foi favorável? Isso resolve tudo? Ou aumenta mais o tormento, segundo Nietzsche, “Às vezes, as pessoas não querem ouvir a verdade porque não querem que suas ilusões sejam destruídas”. De modo, que promover arroubos inferiores contra a verdade do fato consumado, não pode ser pretexto para prejudicar a virtude da consciência.

Senão, cada vez que uma derrota nos aconteça, devemos aceitá-la ou talvez confirmar o que disse o Alemão? “Quem luta contra monstros deve garantir que, no processo, ele não se torne um monstro. E se você olhar o suficiente para um abismo, o abismo voltará a olhar para você”. Cuidem-se! A derrota não se institui o fim, mas o começo de um novo tempo que poderá trazer a ressignificação nuclear para o aprendizado dos erros primários cometidos. Deixe o passado aos cuidados dos historiadores, pois, se a derrota o deixou vivo, é porque deseja torná-lo mais forte!




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