Poema em comemoração aos 70 anos de São Mamede
de 01/05/1954 a 01/05/2024
Pobres, sem direito a sonhos,
Reclamam quedos da sorte!
Desejam viver felizes
Mas não têm uma alma forte
Contra a rendosa anarquia,
Os servos da oligarquia
Esperam vida após morte.
Têm a canga no pescoço
Que lhes servem de suporte,
Uma identificação
Com força de passaporte
Para o plano de franquia
Os servos da oligarquia
Esperam vida após morte.
Franqueado por oito anos,
Sem o apoio da coorte
Ficou burgomestre apenas
Pendido sem ter um norte
Reverso a hierarquia,
Os servos da oligarquia
Esperam vida após morte.
Numa jogada sem cálculos
Expôs os pares consorte,
Enxergando os dividendos
De formidável aporte
Era a parte que extorquia
Os servos da oligarquia
Esperam vida após morte.
Outros lances arriscados
Eram o melhor esporte!
Guarda mala para os malas
Com segurança e transporte
Capital á fidalguia
Os servos da oligarquia
Esperam vida após morte.
Mário Bento de Morais
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