quarta-feira, 1 de março de 2023

O HOMEM IDEAL OU O IDEAL DO HOMEM

 

Os aspectos morais, as quimeras,

Das mentes dúbias, fantasmas, feras,

Põem estultices ao imaginário

Fértil dos homens inacabados,

Instáveis pensantes exilados

No mundo oculto, secundário,

Donde antiga semiologia

Aliada a vã ideologia

Do primitivo visionário.


Axioma visto doutrinário

Serve ao mundo reacionário

Limitando o homem a viver

Sob ameaças de condenação

D’alma sem direito a salvação

Ruminando a custo o desviver,

Causa bruta da infelicidade

Vianda da desonestidade

Que motiva a fé sobreviver.


Eu Sou o que Sou! Vim para prouver

De paz a vida lassa, e prover

O homem com o pão da verdade!

Porém, a ira dos falsos zagais

Traíram os dons teologais

Adotando a subjetividade

Como norma a enxergar valores

Jamais possíveis; enganadores,

Da pobre religiosidade.


O espírito anseia caridade

Quando se enseja à alteridade

Sem considerar a dialética

Exótica ao desejo comum

D’uma realidade em jejum

De “BEM” em sua energia estética,

Vencida por vieses soberbos

Eivados dos antigos verbos

Despejados pela ciência ética.


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