quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

A VOLTA TRIUNFAL DO PSICOPATA


Que adjetivo deve-se usar para designar um assassino frio? Calculista, psicopata, filho do diabo, pervertido, aberração da natureza, anomalia? Mas, tratá-lo desse modo muda alguma coisa em relação ao comportamento desse tormento social ou isso não passa apenas de uma explosão solidária de indignação? Alguns estudiosos relacionam tais criminosos como portadores de distúrbios de personalidade anti-social, isso quer dizer, que essas pessoas não têm respeito nem pelos direitos e muito menos pelos sentimentos dos outros, são assíduos violentadores das normas.
As origens da agressividade do sociopata dividem os estudiosos. Uns acham que estar no cérebro, principalmente, no córtex frontal, na parte que fica abaixo da testa, responsável direto pelas nossas emoções. Outros afirmam que os traumas sofridos na infância podem ser a causa que dar origem a falta de sentimentos dos psicopatas, dentre eles estão: as doenças mentais, os problemas neurológicos, abuso sexual e violência infantil. Os estudiosos ainda deixam bem claro que esses eventos considerados razoáveis podem tornar uma pessoa frágil em um assassino potencial.
Essas pessoas anti-sociais geralmente são levadas pela falta profunda de escrúpulos, exacerbado egoísmo, não aceitam competição, detestam limites, alguns são extrovertidos, outros não. No fundo são dissimulados. O fato é que o psicopata passa por muitos testemunhos cuidadosamente planejados até chegar o momento de entrar em ação. As vitimas estão quase sempre inermes. O ataque é bem elaborado. Violento e sem nenhuma possibilidade de chance de defesa para vitima.
Algumas pessoas teimam em afirmar que o assassino sempre volta ao cenário do crime, essa afirmação torna-se verdadeira (quando voltamos ao velho e bom sertão dos anos 90). Ali se passou um crime cuja ação do criminoso nos leva a classificá-lo como plano de uma mente diabólica. No início da noite de um fim de semana, quatro “amigos” estão tomando as ultimas saideiras, quando um deles – o futuro assassino – se levantou da cadeira em que se achava sentado – bem à frente da vitima – fez a volta por trás sacou um revolver encostou o cano da arma na nuca e apertou o gatilho. Morte fulminante. O assassino fugiu. Os ”recursos” lhe permitiram deixar o local sem ser alcançado pela justiça, tudo graças ao bom relacionamento estabelecido... Os anos se passaram e durante todo esse tempo o assassino estivera à solta e nunca fora importunado; estava sempre á salvo, certo de que a justiça jamais lhe bateria à porta...  Por quê?
O crime fora prescrito por razões obvias. Agora era preciso voltar para dar testemunho da ineficiência da justiça. Os “amigos”, os de sempre, aqueles que esquadrinhavam a movimentação desnecessária da lei e que estavam sempre alerta já disseram: tudo está limpo, a sua volta vai ser triunfal! E foi. Foi um show! Foi em grande estilo, às visitas chegavam a todo instante para felicitá-lo com palavras de boas vindas e abraços. Abraços fraternos, de regozijo, de carinho e afeto, de respeito pela volta do herói anjo da morte. Se Frederico, o grande, estivesse vivo e assistisse ao vivo e a cores tamanha insanidade, certamente diria: “Ah! mon  cher Sulzer, vous ne connaissez cette race maudite à laquelle nous appaarteons”.
E agora, quem é a próxima vítima do assassino?     

fonte: Mente que Mata - Superinteressante.


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