Antes do descobrimento do Brasil, os índios potiguaras (que quer dizer comedores de camarões) já habitavam todo litoral do atual território do estado da Paraiba. Altivos e destemidos, lutaram arduamente contra os caetés e os tapuias, no sertão; eram portadores de elementos culturais e de características físicas semelhantes aos demais aborígines que habitavam o litoral brasileiro, destacando-se pela sua coragem, bravura e determinação. Não eram traiçoeiros, enfrentavam o inimigo corpo a corpo, e tinham o hábito de esmagar a cabeça daqueles que matavam, só os devorando por vingança, através de rituais, respeitadas algumas formalidades exigidas para o caso. Eram retratários ás mudanças, sobrevivendo com seus caracteres culturais por maior espaço de tempo do que os Tabajara, também Tupi-Guarani, e habitantes da Paraíba, a partir de 1585. Daí sua falta de adaptação às imposições portuguesas tão contrarias aos seus princípios éticos e morais.
Atualmente, os pontiguaras habitam o norte do estado da Paraíba, junto aos limites dos municípios de Rio Tinto, Baía da Traição e Marcação (na Terra Indígena Potiguara, Terra Indígena Jacaré de São Domingos e Terra Indígena Potiguara de Monte-Mor) e no Ceará, nos municípios de Crateús (na Terra Indígena Monte Nebo); Monsenhor Tabosa e Tamboril (Terra Indígena Mundo Novo / Viração ou Serra das Matas). Falam o potiguara, um idioma da família tupi-guarani. Vários descendentes da tribo dos potiguares adotaram, ao serem submetidos ao batismo cristão, o sobrenome Camarão, sendo o mais famoso deles o combatente Felipe Camarão.
Depois do descobrimento, os portugueses relaxaram as suas demandas quanto a exploração economica no Brasil. Os interesses lusitanos estavam focados para o comercio de especiarias com a Índia, além do mais, não havia riqueza na costa brasileira que despertasse atenção quanto o ouro encontrado nas colonias espanholas, minério fabuloso que fizera da Espanha uma nação muito poderoso na época.
O desinteresse Português pelo Brasil, despertou a cobiça de piratas e traficantes estrangeiros que passaram a extrair o pau-brasil, madeira encontrada em abundncia no Brasil- colonia, com uma caracteristica bem peculiar, dela se extraia um piquimento de coloração avermelhada, usada para tingir tecidos na Europa. Eram em sua maioria franceses, esses invasores chegaram no Brasil e logo construiram uma grande amizades com os indios, facilitando entre eles uma relação comercial denominada de “escambo”, em troca os índios recebiam objetos sem valor, como espelhos, pentes, tesouras,etc....
Com o propósito de povoar a colonia, para evitar conflitos com invasores, Portugal resolve dividir-la em quinze capitanias, para doze agraciados donatários. Dentre elas, a capitania de Itamaracá se destaca pela sua extensão que partia do rio Santa Cruz e se estendia até a Baia da Traição. Em 1534, D. João III, doou a capitania ao português Pêro Lopes de Sousa, que não pôde assumir, vindo em seu lugar o administrador Francisco Braga, que devido a um desentendimento com Duarte Coelho, deixou a capitania em falência, sendo substituido por João Gonçalves, que cuidou de realizar algumas benfeitorias na capitania, tais como: a fundação da Vila da Conceição e a edificação e fumcionamento de alguns engenhos.
Após a morte do obreiro João Gonçalves, a capitania entrou em decadência, ficando exposta as ações de malfeitores e corçarios, que povoavam a região. Sem controle algum a capitania voltou a sofrer com o contrabando de madeira.
Atualmente, os pontiguaras habitam o norte do estado da Paraíba, junto aos limites dos municípios de Rio Tinto, Baía da Traição e Marcação (na Terra Indígena Potiguara, Terra Indígena Jacaré de São Domingos e Terra Indígena Potiguara de Monte-Mor) e no Ceará, nos municípios de Crateús (na Terra Indígena Monte Nebo); Monsenhor Tabosa e Tamboril (Terra Indígena Mundo Novo / Viração ou Serra das Matas). Falam o potiguara, um idioma da família tupi-guarani. Vários descendentes da tribo dos potiguares adotaram, ao serem submetidos ao batismo cristão, o sobrenome Camarão, sendo o mais famoso deles o combatente Felipe Camarão.
Depois do descobrimento, os portugueses relaxaram as suas demandas quanto a exploração economica no Brasil. Os interesses lusitanos estavam focados para o comercio de especiarias com a Índia, além do mais, não havia riqueza na costa brasileira que despertasse atenção quanto o ouro encontrado nas colonias espanholas, minério fabuloso que fizera da Espanha uma nação muito poderoso na época.
O desinteresse Português pelo Brasil, despertou a cobiça de piratas e traficantes estrangeiros que passaram a extrair o pau-brasil, madeira encontrada em abundncia no Brasil- colonia, com uma caracteristica bem peculiar, dela se extraia um piquimento de coloração avermelhada, usada para tingir tecidos na Europa. Eram em sua maioria franceses, esses invasores chegaram no Brasil e logo construiram uma grande amizades com os indios, facilitando entre eles uma relação comercial denominada de “escambo”, em troca os índios recebiam objetos sem valor, como espelhos, pentes, tesouras,etc....
Com o propósito de povoar a colonia, para evitar conflitos com invasores, Portugal resolve dividir-la em quinze capitanias, para doze agraciados donatários. Dentre elas, a capitania de Itamaracá se destaca pela sua extensão que partia do rio Santa Cruz e se estendia até a Baia da Traição. Em 1534, D. João III, doou a capitania ao português Pêro Lopes de Sousa, que não pôde assumir, vindo em seu lugar o administrador Francisco Braga, que devido a um desentendimento com Duarte Coelho, deixou a capitania em falência, sendo substituido por João Gonçalves, que cuidou de realizar algumas benfeitorias na capitania, tais como: a fundação da Vila da Conceição e a edificação e fumcionamento de alguns engenhos.
Após a morte do obreiro João Gonçalves, a capitania entrou em decadência, ficando exposta as ações de malfeitores e corçarios, que povoavam a região. Sem controle algum a capitania voltou a sofrer com o contrabando de madeira.
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