Amei assim como a abelha,
Que docemente ama as flores
E se encanta com o néctar
Mais que a beleza das cores,
Das belas folhas sedosas
Corolas maravilhosas
Ao vento descontraídas
Celebrando o esplendor,
Embriagadas de amor
E de emoções exibidas.
Essas loucuras sentidas:
Entregas, dengos, paixões,
Em cada encontro desejos
Cálidos, sem reflexões
Do vigor da intensidade,
Que incita a cumplicidade
Nas robustas relações
Dos profundos sentimentos
Eternizando os momentos
Sublimes dos corações.
As divinas sensações
Sagazes de nossas almas,
visíveis em nossos sonhos
Nas noites frias e calmas,
Angelicais sopitavam
Na alcova se guardavam
Como dádivas do amor
Para o amor de quem ama
Sensualidade em chama,
Porém, velando o candor.
Ascende em nós um odor
D'um balsamo embevecido
Exalando a pura essência
D'um cheiro desconhecido,
Que afeta diretamente
Toda estrutura da mente
À servidão emocional,
Mas são leves turbações
Por forças das emoções
Do amor incondicional.
Mário Bento de Morais
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