Autor: Américo
Falcão
Já foi bonita essa mulher
que passa,
Essa mulher que vês, assim
velhinha,
Já foi outrora o símbolo da
graça
Quando no rosto mocidade
tinha!
Era nobre mulher de fina
raça
Quando entre gala
orgulhosa vinha,
Magnetizava a multidão na
praça,
Reverberando risos de
rainha...
Vejo-te agora nas manhãs
da vida,
Dizem também que és símbolo
da graça,
Que és estrelas dos azuis
caída...
Mas... quando velha
andares pela praça,
Há de dizer a multidão
sentida:
Já foi bonita essa mulher
que passa!
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