PARABÉNS
A
inconformidade do néscio está na sua imensa dificuldade de não saber
diferenciar os sabores que adoçam a vida. Por exemplo: que gosto tem o respeito
pelas pessoas, humildes ou importantes? Que ingrediente divino tem o paladar da
verdade? Que deguste saborosa há na essência que nos ajuda a crescer como
seres humanos, chamada apenas de amor? E nunca, talvez nunca jamais, experimentou as
delicias da paz!
Nos
ensinamentos de Jesus, segundo Mateus, C. 15, v. 11, rebatendo o farisaísmo
insano e aos infames doutores da Lei, disse: não é o que entra na boca que
torna o homem impuro, mas o que sai da boca, isso torna o homem impuro.
No
entanto, é o ódio que se destila contra as pessoas que torna a gente um ser
amargo, pequeno, infeliz e só, a exalar pelos poros eflúvios fétidos de maldade,
de ranzinzasse. Isto, porém, é reflexo de um passado desértico cheio de
tempestade, sol escaldante e inverno seco. Sendo isto, portanto, completamente,
o inverso dos planos de Deus; um baixio fértil com temperatura amena, brisa
mansa e suave a produzir frutos de boa qualidade.
Certa
vez um poeta no momento de ira contra as infâmias dos homens disse:
A humanidade é um ventre fecundo
De partos podres e filhos medonhos
Frutos amargos de perturbados sonhos
Que a irracionalidade trouxe ao mundo.
Talvez
fadigado das grosserias dos infaustos que lhe rodeiam, o pobre poeta disparou
esta quadra fortíssima, tentado dessa forma dissuadi-los, afugentá-los, mas,
porém, era preciso muito mais que isso para deter o rancor que eles tanto
acalentam nos profundíssimos recôncavos de suas personalidades indefinidas e enfeitadas
de inglórias.
O
sangue que grita além da formula humana real padece muito de aflitivo distúrbio
de inferioridade racional, de impotência moral e de fraqueza psíquica. De modo
que, os princípios ativos que norteiam o conceito da razão de relacionamentos,
de fato, são concebidos a partir da razão pura que por sua vez, gera em seu
santíssimo ventre a verdade, filha unigênita de Deus.
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