Quando se
traem os padrões morais
Ferem os
princípios da hombridade,
Fomentam
a insânia à sociedade
Numa cadeia
de aflições varais,
Que
estimulam convulsões culturais,
Com
ideias avessas a igualdade,
Que se
fartam no campo da maldade
Atiçando
a má fé do presunçoso:
Acredita-se
mais no mentiroso,
Porque se
teme o peso da verdade.
Às vezes,
quebram-se laços profundos
Só para
não atormentar o egotismo,
Que expõe
a vida humana num abismo
Tão comum
aos interesses imundos,
Que do
roço se fazem oriundos
Frutos
podres da insensibilidade
Astutos
gentis à visibilidade,
Porque
faz o seu mundo prazeroso:
Acredita-se
mais no mentiroso,
Porque se teme o peso da verdade.
Encômios
encantam, mas não dão brilho,
Massageiam
o íntimo, abrem sorrisos,
Às vezes
largos outros indecisos,
Mas
sempre buscando o sonho Castilho,
Que ao se
tisnar, anela-se ladrilho
À imagem
ferida na dignidade,
Cativando-lhe
a personalidade
Ao
repulsivo ostracismo asqueroso:
Acredita-se
mais no mentiroso,
Porque se
teme o peso da verdade.
Os
próceres inventam magnitudes
Pelos
ensejos cridos dos jornais,
Enredando
seus tropeços banais
Pra
evadir das massas inquietudes,
No
entanto, interpretam solicitudes,
Que lhes
afligem tocando a vaidade,
Fingidos
pregam a fraternidade
Pra que o
mundo se torne generoso:
Acredita-se
mais no mentiroso,
Porque se
teme o peso da verdade.
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