Lanhado n’alma, a praz-me o enleio da lama,
Como uma santa segredando consoladora,
O espírito caído, prole podre e morte civil
E podre aos olhos viúvos da mãe pecadora
Esfinge da anarquia, ostra dos palácios ocos;
Ah! Themis, fina-flor, maldita sedutora
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Está vendo aquela pobre infeliz
Que o tempo lhe ofereceu graves danos,
Amou demais teve tudo o que quis
Na alvorada fértil daqueles anos.
Porém, ao lembrar-se da mocidade
Vem-lhe ao peito monstruosa saudade
Da época prospera e cheia de graça
Aos poucos ver o seu mundo morrendo
Chorando por dentro ouve alguém dizendo
“Já foi bonita essa mulher que passa
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Quando o justo se aliena na esquina
A verdade se sente desnudada
Com a vergonha exposta na calçada
Do colendo que a loucura domina.
A pena que condena não doutrina
E nem doutrina tão pouco ao que pune,
Porém, lhe outorga uma carta de imune
Aos vícios latentes na sentença
Da lei que não quer ver a diferença
Quando se quer deixar o rico impune.
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Eu não tenho histórico de atleta
E nem preciso de amigos que o tenha,
Minha vida não é palco pra resenha
Á gente que se vê como profeta.
A razão com saúde se completa
A saúde sem razão é sem futuro
Nem é sábio se lançar no escuro
Desafiando o mal desconhecido
S' esse vírus precisa ser vencido
Ficar em casa é muito mais seguro.
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