A aflição do pobre é causa de
alegria
Na casa do rei! E posta sobre
a mesa
Serve-se a vinho da safra
portuguesa
Entre gargalhadas a mísera iguaria.
E vós, nobre dama da rica
empresa
Que sacieis a flor de infame
tirania!
Farteis vós de guloseimas vil
minoria
Que debita a Deus a indigência
presa.
Aforismo laico! Teologia em chama
(eu vivo assim porque Deus
quer!) um drama
Sob a ordem burra da lei
superior.
Um dia a força pura virá como
a morte
E em silêncio erguerá um
reino forte,
Para sempre, sem gente
inferior.
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