Senhor, teu descuido gerou
insondável
Desamparo nos lares dos deserdados,
Pobres famintos sem justiça
jogados
No lixo por ordem do rei formidável.
Perdoe-me Deus dos ilustres
desgraçados,
É que a dor da injustiça é-me
indomável!
Descuidaste num instante miserável
Para os que são felizmente
enganados!
Privar ofício é crime de
forte agressão,
É o azorrague como arma de opressão
Esgarçando o homem já
desesperado,
E, se há um Gênio capaz de
impedir
Fatal horror e não o fez, vou
presumir
Que Ele descuidou-se no dia errado.
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