A fome não é culpa apenas da
ganância
Dos homens generosos,
samaritanos
Que ama o povo de quatro em
quatro anos
Numa vã relação de íntima
distância.
A fome é a mãe generosa dos
tiranos
E Filha bondosa da santa
ignorância
Do povo ignóbil de fria
relutância
Em ser servo desses gênios de
vis planos.
A fome é pão para garantir
poder
Aos náufragos da honra nos
rios da vida
E, nele a tabua firme,
salvadora.
Ah! A fome é sabia e velha
sedutora
Do humilde que cuida a custo vencer
Embora a mente presa e
desprotegida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário