“o que o rebanho mais odeia é aquele que pensa de forma diferente, não é tanto a própria opinião, mas a audácia de querer pensar por si mesmo, algo que eles não sabem fazer”.
Arthur Schopenhauer
A estratégia dominante
Sempre está bem planejada!
Sofisticado requinte
Em sua forma intrujada.
Que prever algum deslize
Ou a corja não realize
A jogada, com efeito,
Recua, o povo esquece,
Mas logo mais aparece
Dentro d’um novo conceito.
Nesses lances carimbados
Digitais de vilipêndios
Dos bens sugados do povo
Que servem como estipêndios
Aos notáveis “estremados”
Pelos pleitos algemados
Volição livre da massa,
Que só vê pelos antolhos
Dos gentis reis em refolhos
Que têm uma vida crassa.
Quando a cartada dá errada
Muda-se o protagonista,
Outro gângster entra em cena
Como bom oportunista
Da nova realidade,
Porém, não tarda a verdade
Chegar à forma de astúcia
Das intenções do velhaco
Bagulho do mesmo saco
Cria especial da súcia.
E o povo? Mero detalhe!
Gente tola, diz o epígono.
Leal ao glamour da trupe,
Que o considera um Antígono
Teísta a lei da mamparra
Às truculências da farra,
Que pilham os dons da Nação;
Com petulância e vaidade,
Remisso à honestidade,
Um monge em enganação.
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