O homem revestido de coragem
Deve se opuser as teses do medo,
Que nada tem além de apedeutismo
Natural de quem vive de argumedo.
Essas sonsices toldam as virtudes
Que causam severas vicissitudes,
Quando se camufla a realidade
Para infringir a razão intemporal:
Os disfarces da honradez moral
Caem diante do olho da verdade!
São solitários quereres que escondem
Fantasmas nas masmorras da memória
Presas fáceis mortais das fantasias,
Que se inclinam antecipar a glória.
Porém, cuidado! O tempo sempre doma
Os delírios que o desacerto soma
E desrespeita a personalidade,
Que cria apenas um sol temporal!
Os disfarces da honradez moral
Caem diante do olho da verdade!
As tredices são fugas solidárias
Que azeitam espíritos sociáveis,
Sinuosos nas praticas ambíguas
E nuances em telas insondáveis,
Ao exibirem proezas pluralistas
Sob os dosséis das massas moralistas
Numa performance à sociedade,
Que só vive da máscara autoral:
Os disfarces da honradez moral
Caem diante do olho da verdade!
Os aleives da moral são valores
Estragados pelas más influências
Dos patógenos inda indefinidos
Culpados de graves intercorrências
Na idiossincrasia da postura,
Que seduz desassossego, gastura,
Espalhando os bacilos da maldade
Como se fosse um programa laboral,
Os disfarces da honradez moral
Caem diante do olho da verdade!
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