Os aspectos morais, as quimeras,
Das mentes dúbias, fantasmas, feras,
Põem estultices ao imaginário
Fértil dos homens inacabados,
Instáveis pensantes exilados
No mundo oculto, secundário,
Donde antiga semiologia
Aliada a vã ideologia
Do primitivo visionário.
Axioma visto doutrinário
Serve ao mundo reacionário
Limitando o homem a viver
Sob ameaças de condenação
D’alma sem direito a salvação
Ruminando a custo o desviver,
Causa bruta da infelicidade
Vianda da desonestidade
Que motiva a fé sobreviver.
“Eu Sou o que Sou! Vim para prouver
De paz a vida lassa, e prover
O homem com o pão da verdade!
Porém, a ira dos falsos zagais
Traíram os dons teologais
Adotando a subjetividade
Como norma a enxergar valores
Jamais possíveis; enganadores,
Da pobre religiosidade.
O espírito anseia caridade
Quando se enseja à alteridade
Sem considerar a dialética
Exótica ao desejo comum
D’uma realidade em jejum
De “BEM” em sua energia estética,
Vencida por vieses soberbos
Eivados dos antigos verbos
Despejados pela ciência ética.
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