Soneto dedicado ao exímio
poeta Valdir Teles.
Expoente astro da poesia popular
do Brasil.
do Brasil.
Cortava
a vastidão num voo leve
Pelos
céus brasileiros, um rouxinol
Trinando pelas biqueiras; crisol
D'alma sã que do verso se susteve.
E
quando ao longe surgia o arrebol
Rúbeo
intenso, poderoso, breve,
Pelo
bico do tordo Deus escreve
A
sinfonia do nascer do sol.
Cantava generoso o Nordeste, a arte,
A
terra, o recanto do qual fez parte,
Com
a fé transcendente d'um faquir.
E
agora no empíreo é baluarte,
O
verso sua marca, o estandarte
Manifestando o nome de Valdir.
Mário Bento de Morais
João
Pessoa – 23 de abril de 2020
Nenhum comentário:
Postar um comentário