terça-feira, 14 de abril de 2020

ATIVISTA CULTURAL

Esse texto vai homenagear o grande ativista cultural em São Mamede, Manoel Lucena (color). Ele tem feito um trabalho do aríete moderno, o de abrir espaços às comunidades, incentivando os jovens a buscarem os mistérios de Deus, o conhecimento! O conhecimento tem feito milagres: desmantelou a arrogância dos assoberbados e nivelou as classes. Parabéns Color, você como eu, somos as provas vivas de como o conhecimento tem feito milagres. As nossas origens humildes falam por nós. O Historiador e ativista cultural (você) e o Jornalista e poeta, esse seu admirador, Mário Bento de Morais.    
É de cunho racional dar o merecido valor ao ativista cultural. Essa figura é um agente político de importância fundamental para fazer as coisas se tornarem reais no campo da cultura. Vamos chamá-lo de aríete dos tempos modernos (maquina de guerra que na antiguidade servia para abrir brechas em muralhas ou portões de castelos e povoações fortificadas). É especialista em abrir espaços sociais para que produtores de eventos e ações culturais venham acontecer, ou seja, é o agente que deixa tudo aplainado (campo prático).
Esse aríete moderno, geralmente, tem a responsabilidade legitima de apresentar ao público em geral, o artista, e sua habilidade em relacionar-se com as personagens envolvidas no evento, seja sempre marcada pela aceitabilidade. Outra qualidade que lhe é apontada é sua relativa capacidade de transito em bom nível na área pública e nas organizações não governamentais.
O nosso aríete moderno tem uma personalidade muito complexa. Enxerga distante tem uma visão de 360 graus. Não se atem a lances mínimos, mas atua por inteiro, ás vezes, opinando para tornar possível o ajustamento metodológico ao processo cultural para poder viabilizar o projeto em tela naquele momento.
Com idéias quiméricas, esse idealista vê nas manifestações culturais, o ápice da arte, a glória humana! O que faz quase sempre despojar-se de si mesmo como mentor e condutor no espaço criativo do expansivo urbano, numa solida miscigenação cultural.
O aríete moderno tem um contorno pró-ativo elegante. Age como um trabalhador que conhece todos os setores da empresa, sempre ágil e agregador, bem articulado, busca uma convivência efetiva e atrativa, tentando sempre evitar o isolamento de lugar, área, região, povoado, comunidade e cidade.
É preciso reconhecer quão extraordinário é esse exímio militante cultural, embora mal remunerado e pouco reconhecido, é na verdade o grande agitador das realizações artísticas.   
Quando falei sobre o ativismo cultural, vale lembrar que não deixei de lado outros aspectos que os considero superimportantes ás comunidades, quando aflora a consciência coletiva da necessidade de mudança de comportamento em relação aos problemas da Rua, do Quarteirão, do Bairro, da Cidade, da Região, do Estado, do País e do Mundo. Nós somos a mudança que buscamos para o mundo“, Barack Obama. 
Então, o aríete moderno de São Mamede, Manoel Lucena (color), como disse anteriormente, dentro das suas possibilidades, vem tentando há algum tempo resgatar a nossa gloriosa história com suas investidas em varias áreas:
a) Sociológica (construção da realidade através de análise do passado histórico das sociedades);
b) Filosófica (introdução do conhecimento através do poder da analise racional para formação do homem crítico;
c) Musical – (indução á formação de idéias básicas para despertar a cogniçãofunção psicológica satisfatória na obtenção do conhecimento, o qual se dá por meios de processos que inferem a percepção, a atenção, associação, memória, raciocínio, juízo, imaginação, pensamento e linguagem);
d) Teatral – (Estímulos a criatividade da linguagem representativa, focando as manifestações populares com roteiros imaginativos  relevantes nas comunidades, evitando sobremaneira a invasão provocativa da cultura inútil em voga no mundo globalizado, com grande apelo através das mídias sociais).
Outras atividades importantes e muito latentes no espírito do ativista, no entanto, pouco exploradas na região do sertão Nordestino, as quais marcadas pela grande carência desses profissionais, que ás vezes, em muitos casos exerce atividades laborais diversas, limitando expertises e tempo para tratar com a devida atenção essas agendas extremamente vitais, são:
a)     Proteger e utilizar os recursos naturais de forma sustentável;
b)     Respeitar os animais da natureza;
c)     Dizer não á caça;
d)    Protege a vegetação nativa;
e)    Discutir o meio ambiente;
f)    Estabelecer discussão sobre os mananciais (principalmente da bacia hidrográfica do açude novo);
g)   Rediscutir as nossas pinturas rupestres que estão abandonadas.
Portanto, o ativista é uma pessoa que de modo ativo trabalha por uma ou varias causas; já o ativismo é a mudança da realidade por meio de ações e lições praticas.



João Pessoa – PB, 14 de abril de 2020


Mário Bento de Morais

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