Quando se evidência o tempo político - lixo fatal na consciência da escolha - nasce da apatia dos eternos descuidados que irresponsavelmente abandona a juventude da cidadania para oferecer literalmente os pulsos às algemas: os anjos de barro com suas trombetas de plástico. Nesse tempo, astutos constroem castelos, anões afrontam gigantes, serviçais desafiam deuses; mas ninguém se dispõe a ouvir o canto surdo dos pigmeus que aos berros falam aos ouvidos abatidos. E dos seios murchos da terra faminta um número muito pequeno se alimenta das melhores iguarias; já a maioria recolhe as migalhas do banquete: faisão recheado à forestière, no tempo do povo!
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