domingo, 28 de setembro de 2025

JESUS, PERSEGUIDO

Ainda muito criança

Teve que ser exilado,

Fugiu por perseguição

Pra não ser supliciado.

Jesus, verbo da esperança

Sofre com essa mudança,

Mas protegido por Deus,

Que guardou, aquele menino,

De Herodes, o assassino,

Mas foi mártir dos Judeus.


Ocultou-se lá no Egito

Toda família sagrada,

Jesus, Maria e José,

Fizeram dura jornada,

Perigosa, estressante

Pelo deserto escaldante

Narrado por São Mateus,

Com brilhante descortino

De Jesus Cristo, Divino,

Vítima atroz dos Judeus.


Revelado a São José

Em sonho o fato ocorrido,

Deus, o Senhor avisara

Que o algoz tinha morrido.

Vá pegue a Mãe, o menino,

Para cumprir o destino

Volte a terra dos hebreus

Pois, não há mais desatinos,

Jesus resiste, os assassinos,

Mas foi mártir dos Judeus.


Quem trama a morte de alguém

Com certeza é assassino!

Herodes matou crianças

Por seu cunho raposino

Em defesa do poder

Pois, não queria perder,

Mas seus instintos sandeus

Deram-lhe dote ladino,

Jesus não morreu menino,

Mas foi mártir dos Judeus.


O poder leva a loucura

Tira o senso, cega, mata;

Lerdo transforma-se em mito

De índole sociopata,

Engana a lei dos iguais

Pra tornar o povo eguais

Com seus transes de asmodeus,

Acordando os dons felinos

Dos romanos libertinos,

Que venceram os Judeus.

 

Jesus medrou belo e forte

Em meio a lentos doutores,

Que viam a lei, não o homem

Sem mensurar suas dores.

Mas Jesus, chegando ao templo,

Quando menino, deu exemplo,

Sobre a lei que os fariseus

Liam, como um filistino,

Mais tarde, aquele menino

Foi mártir pelos Judeus.


Jesus disse: a lei só é boa

Quando seu fruto é justiça,

Ao inverso, puna-se a lei,

Pra se evitar a cobiça,

Que pode contaminá-la

Com chicanas nodoá-la

E manchar os dogmas seus

Por seus falsos libertinos,

Que na pele de rabinos

Dominavam os Judeus.


A lei boa não escraviza

Educa com equidade!

Não condena o inocente

Nem lhe dar imunidade.

Age conforme a razão

licitude, correção,

Para ricos ou plebeus

Seguirem com seus destinos

Gentios ou palestinos,

Não só apenas os Judeus.


Antes de chegar a hora

De cumprir as escrituras,

Na Festa de Canaã,

Sua Mãe viu as agruras

Dos que serviam ao enlace,

Disse a Jesus face a face,

Os nossos hosts Galileus

Faltou-lhes vinhos taninos,

Jesus com seus Dons Divinos

Fez sinais para os Judeus.


Jesus disse: a minha hora

Ishá, ainda não chegou!

Porém, a virgem sabia

E como Mãe se apressou

E disse sem duvidar

Façam o que Ele mandar,

Cumpram como os natineus

Povo dos dons genuínos

Para os serviços divinos,

Que também eram judeus.


Jesus viu seis grandes talhas

E disse para os serventes

As encham todas com água

Sob os olhares presentes,

“Transformou a água em vinho”

Abluindo, então o caminho

Para conquistar os seus

Irmãos sem voz, pequeninos,

Escravos ou libertinos,

Gentios e os não judeus.


Após a festa, a notícia

Do milagre varreu o mundo,

Aldeia, templo, sinédrio,

Sentiram algo profundo:

Era o Messias chegando

Entre os seus anunciando

Ali a presença de Deus

Único, absoluto trino,

Senhor sublime, Divino

Mas foi mártir dos Judeus.


No fim da festa das bodas

O mestre disse à cada um

Dos irmãos, a Mãe aos discípulos,

Vamos à cafarnaum!

Pregarei lá a “Boa Nova”

E do meu Pai darei prova

Para todos Galileus,

Que já foram peregrinos,

Que já foram peregrinos

Tratados de valdevinos

No Egito, os irmãos Judeus.


Chegando a cafarnaum

Recobrou a sogra de Pedro

Recuperou o paralitico

Sob reprovo do sinedro.

E sem se dá a acepção

Atendeu ao centurião

como O fazia aos Galileus

Soberbos ou pequeninos,

Jesus, nos planos Divinos,

Que veio para os judeus.

 

Ainda em Cafarnaum

Curou o endemoniado;

O entrevado que os amigos

O inseriram pelo telhado

Da casa aonde ensinava

Que o Reino se aproximava

Como presente de Deus

Até para os sem destinos,

Jesus, nos planos Divinos,

Que veio para os Judeus.


Saiu de cafarnaum

E para Naim seguiu

Ressuscitou o filho único

Da viúva e, repartiu

A palavra com o povo

Ensinando um reino novo

Para gentios, Hebreus,

Sem endosso dos Rabinos

Religiosos ladinos,

Monstros dos sonhos Judeus.


A notícia dos milagres

Que Jesus fez na Judeia,

Espalhou-se em toda parte

Desde o campo a assembleia,

Era o amor florescendo,

A justiça, a paz nascendo,

Nas terras dos Macaréus,

Para elite e campesinos,

Velhos, mulheres, meninos,

Pertos do reino de Deus


João Batista, o Profeta

Quis saber então dos fatos

Da notícia que corria

Ou se eram meros boatos.

Enviou dois seguidores

Para o Senhor dos Senhores

Diga: em nome de Deus,

Vós sois do plano divino?

O cordeiro peregrino,

Que veio para os Judeus?


Jesus disse: sim, “EU SOU”.

Voltem e digam à João:

Cegos veem, surdos ouvem,

Todos têm a salvação.

Quem ver a MIM, ver o PAI,

Para o abismo não vai

Por culpa dos erros seus

Porque os farei hialinos,

Homens limpos, cristalinos,

Estrangeiros e judeus.


Em seguida os seguidores

Que João mandou a Jesus,

Levaram a Boa Nova

Ao mensageiro da luz.

Do qual Jesus observou

Às multidões e exortou

João nos planos de Deus,

Como postilhão Divino,

Muito embora sibilino,

Pra cognição dos Judeus.


João clamou no deserto

Para o arrependimento

Dos pecados cometidos

Motivo de sofrimento

De um povo perseguido

Atormentado sofrido,

Vítimas dos saduceus,

Aristocratas maldosos,

Perversos e poderosos,

Fina usura dos judeus.


Jesus, o filho do Homem,

Disse com a voz destemida:

“EU SOU” e ainda conclui,

Caminho, verdade e vida.

Siga-me os atormentados,

Pobres, marginalizados

Esquecidos, filhos meus,

Qu’Eu os tornarei meninos

Para sempre pequeninos:

“Não temais, porque sou Deus”


Os fatos incomodavam

Ao Sinédrio repressor!

Que engendrou uma narrativa

D’um Jesus agitador.

Herege, louco, blasfemo,

Que se levantou ao extremo

E se fez filho de Deus;

Esse é um dos desatinos

Citados pelos rabinos

Para incitar os judeus.


A mentira do sinédrio

Triunfou sobre a justiça,

Condenou-se um inocente

Preservando-se a cobiça

D’uma elite religiosa,

Facínora, insidiosa

Da seita dos Saduceus,

Que negava dons divinos,

Pois seus instintos malinos

Desagradavam a Deus.


Pra legitimar a trama

arquitetada no plano,

Era preciso a chancela

Do governador Romano.

Mas Pilatos compelido

Para não ser envolvido

Em assuntos extraneus,

Como fazem os cretinos

Inocentes, mas vulpinos,

Um comparsa dos judeus.


Em vão perguntou Pilatos,

Que crime Ele cometeu?

Gritos de crucificai

Vibraram no ego Hebreu.

Pilatos lavou as mãos,

Compreendeu que os irmãos

De Jesus, filho de Deus,

Eram malditos raposinos

Com seus instintos rapinos

Mas, todos eram judeus.


Cravaram Cristo na Cruz

Sob humilhação, torpeza,

Indiferença, maldade,

Causando à terra tristeza!

Tremiam os horizontes

Os mares, rios e fontes

Clamando justiça a Deus

Para a corja de assassinos,

Que atendiam por rabinos

Conselheiros dos judeus.

 

 

 

 

 

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