Não dotaram o simplório
Do direito de pensar,
Mas se sente suasório
Quando costuma incensar.
Essa é a arte que lhe coube
Pois de fato nunca soube
Doutra coisa pra fazer
Por ser um infausto ignaro
Limite invenção do avaro
Para frustrar o prazer...
Vê Deus, mas reza ao diabo
Seu melindroso comparsa,
Que sobre o lixo do estrabo
Traçam os planos da farsa,
Nutrem o ego de maldade
Causando a sociedade
A ideia de benfazer,
Mas lhe pesa o despreparo
Limite invenção do avaro
Para frustrar o prazer...
Sonda a forma de enganar
Pelos meios presunçosos,
Quer a todos dominar
Com seus dogmas ardilosos.
Só faz o que lhe convém
Trata os outros com desdém
De fato é mais um blazer,
Que se sente um homem raro:
Limite invenção do avaro
Para frustrar o prazer...
Tem a lógica da inveja,
Sonha em alcançar a glória,
Mas, ás vezes, esbraveja
Reclamando da História,
Que lhe nega o alcândor
Do triunfo, do esplendor
Para seu "eu" satisfazer,
No entanto, tem pouco faro:
Limite invenção do avaro
Para frustrar o prazer..
Nenhum comentário:
Postar um comentário