É preciso se opor ao sofrimento
Do semelhante em vida menoscabo,
Pela nata que o desejo no estrabo
Imundícies vil de isolamento.
Mas depois se inflama de sentimento
Que o define bom aos olhos da praça,
Mas um fingidor da mais pura raça
Esbanjando esnobe a crucifixão:
Desperta-me, Ó Senhor a compaixão
Antes que ao próximo chegue à desgraça!
A ganância o fatalismo da terra
Que melindra as gentilezas da guerra
Às mascaras morais do cidadão,
Que se declara com forte aptidão
Ao domínio do império da mordaça
Para conter a gente da sub-raça,
que vive no mundo da irreflexão
Desperta-me, Ó Senhor a Compaixão
Antes que ao próximo chegue à desgraça
Nenhum comentário:
Postar um comentário