Quando se dá moral ao desempenho
Tornando-o alvo do viver humano,
Despreza-se a razão, cessa o engenho
Sem arte, infértil, escopo mundano!
Adapta-se faceiro ao vil profano,
Obcecado, desmedido, ferrenho
Ao afazer-se leal ao grave plano,
Fleumático humilha-se ao empenho!
No íntimo abre-se inflexível abismo.
Dúvidas, modorra, negativismo,
Existência confusa e deprimida,
Então o caos! Fera a sondar a vida
Do espectro humano sem altruísmo
Sob o sol ardente do hermetismo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário