quinta-feira, 27 de outubro de 2022

MODERNIDADE?

 

Quando se dá moral ao desempenho

Tornando-o alvo do viver humano,

Despreza-se a razão, cessa o engenho

Sem arte, infértil, escopo mundano!


Adapta-se faceiro ao vil profano,

Obcecado, desmedido, ferrenho

Ao afazer-se leal ao grave plano,

Fleumático humilha-se ao empenho!


No íntimo abre-se inflexível abismo.

Dúvidas, modorra, negativismo,

Existência confusa e deprimida,


Então o caos! Fera a sondar a vida

Do espectro humano sem altruísmo

Sob o sol ardente do hermetismo.


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