Quando o poder se opõe a verdade – essência da realidade objetiva – as trevas passam a relativar o brilho fecundo da faculdade do intelecto humano, minando a razão para abrir espaço à tirania, que às vezes, estar dentro de nós mesmos!
Duas ideias falidas,
Que se extremam pra colher
Trigo semeando joio
Na seara do poder,
São utopias alegóricas
Que não se deixam vencer.
São duas damas fatais
Intrigantes, aleivosas
Eversivas vis da honra,
Curandeiras melindrosas,
Raposinas da maldade,
Farsantes maliciosas.
Duas frias assassinas,
Que se comprazem matando
Insontes em suas pugnas
Atrozes, mas agradando
O plano de “liberdade”
D’um cesarista nefando.
Improvisam lances sórdidos
Sem arte fática enfática,
Torvando o discernimento
D’uma análise somática
Á vida a margem da vida
Execrando a forma prática.
Nodoam os valores éticos
Ordem, justiça, respeito,
Esgarçam a última Lei
Forjando falso conceito,
Da honra imortal da Pátria
Desconstruindo o Direito.
São maldosamente trágicas,
Na forma e no conteúdo,
Lambem os despojos Públicos
Os recursos, sobretudo,
Vendem a honestidade
No balcão do pode “Tudo”.
Essas colossais ideias
Gestaram malditos sonhos
No ventre da Mãe Humana,
Que pariu monstros engronhos,
Demônios flageladores
Espectros de dons medonhos.
São Mães dos filhos do inferno,
Que mais mataram no mundo!
Os gêmeos Nazi e Fascista,
A Águia do olhar profundo
Cômpares do urso gelado
Pares do Panda fecundo.
Outros sectários facínoras
Destas maltas criminosas,
Trazem em suas heráldicas
Símbolos de feras raivosas
Que tão bem as representam
Suas famas monstruosas.
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