PENSAR, SENTIR E
AGIR
Chamo-as de verdades essenciais à existência humana. Formam a
pirâmide idiossincrática de cada um, ou seja, a razão da individualidade em
todos os aspectos da vida. O que é o pensar senão produzir sentimento que por
sua vez induz a ação e ainda, a reflexão; no entanto, convém pensar porque a
obra sempre nasce da liberdade. Cuidemos enquanto há tempo! Porque não precisa
pedir permissão para definir a personalidade, basta o eu psicológico e as
verdades.
Mário Bento de Morais
Quando
se constrói um País sobre os crânios dos antigos, o povo não pesa o quanto
vale; já os “políticos” não valem o quanto pesam.
Mário
Bento de Morais
A
ganância insana, o dinheiro sem custo cuida desumanizar o homem que quase
sempre percorre caminhos tortuosos para tê-lo, nem que seja apenas por um tempo
e torne a vida sem sentido. Ai estar o principio da prostituição.
Mário
Bento de Morais
INVERDADE
Ver
sem olhos e sem língua falar
Fazem
da arte de Pinóquio um brado,
Um
grito com viés desesperado
Da
boca suja do chulo ao além-mar,
Que
com engenho procura enganar
O
mundo que nos ver com pirronismo,
Incerteza
implícita, e vil cinismo
Obra
prima da elite secular.
EMOÇÃO
Quando
morre em mim a emotividade,
Variações intensas fluem n’alma,
Sensações
de repulsa, nojo, trauma,
Unem-se a minha vão humanidade.
Ao
rancor da irracionalidade
Que
me eleva ao topo da idiotice,
Insensatez,
horror, esquisitice,
Negação
sistêmica da verdade,
Aversão
metódica à caridade
Ideia
pernóstica da tolice.
Mário
Bento de Morais
TERRAPLANISMO
É
um termo grosseiro e anticientífico
Que
procura explicar que a terra é plana,
Teoria
fanática que engana
Sem
ao menos um amparo especifico,
Que
indique nalgum tópico pacifico,
Que
sustente o mito terraplanismo
Ou
esteio ao falso negacionismo
Espírito
do termo João sem braço,
Maganão
que flutua pelo espaço
Discípulo
da malta do cinismo.
Esse
modelo de que a terra é plana
É
concepção absoleta do formato,
Parece
tese infértil de insensato
Que
não ver essa loucura tirana,
Quando
espalha a cosmografia insana
Que
os nativos antigos professavam
Sem
a luz da doutrina mensuravam
Factóides
nas praticas empiristas,
No
período em que os terraplanistas
Ideias
vagas ao mundo inspiravam.
Quando
me falta a sensibilidade
Ocorre-me
o desvio da razão,
Manifesta-se
uma má inclinação
Irando
minha personalidade.
Deixo
logo a racionalidade
Atormentada
no lixo do abismo
Para
viver a fé ao terraplanismo
E
negar a Circum-navegação
Que
observou na viagem de Fernão,
Esse
evento avesso ao negacionismo.
Uma
delas sem instrução grassava
Que
a terra era uma tigela invertida.
Tese
nômade, lerda, envelhecida
De
empiricista que se aventurava
A
dar asas a mente que sondava
Teorias
forjadas na procura
De
fatos despertados na loucura
Dos
néscios confrades em sandices,
Peritos
de vãs invencionices
Que
matam a saúde da cultura.
Mário
Bento de Morais
SEM
PERSPECTIVAS
Um
povo que não tem uma saída
Para
os problemas com inteligência,
Estar
apto a viver a decadência
Como
aliada pro resto da vida,
Paranóia
e demanda reprimida
Causam
a mente deslumbres abstrato,
Murmúrio
esquizofrênico inato,
Sonhos
utópicos fantasiosos,
Fecundações
de mundos fabulosos,
Invenções
inúteis de “ego” insensato.
Mário
Bento de Morais
VAIDADE
É
mais que uma tola asneira
Empenhar-se
à vã vaidade,
É
um entusiasmo pobre,
Porém,
rico em nulidade,
Infrutífero,
incorpóreo
Ultraje
à sociedade.
FEMINICÍDIO
E
quem mata uma mulher
Não
lhe é devido o perdão!
Por
seu crime ser eterno
E
ferir a criação
O
pecado cometido,
Porque
não faz mais sentido
Tolerar
tanta agressão.
A
lei deve ser severa
E
a punição modelar!
Ninguém
é dono da vida
Nem
dela pode usurpar
O
direito de viver,
Como
se pode matar?
Mário
Bento de Morais
ENSINAMENTO
Lá
do alto uma divindade
Com
seu imenso poder:
Ensina
que a roda gira
E
ao girar acontecer
Você
cuspir lá de cima
E
a vitima ser você.
Aplaca-se
a tempestade
Quando
a mão da divindade
Ergue-se
em nosso favor
Para
trazer a esperança,
Felicidade,
a bonança,
Expressões
vivas de amor.