O declínio de grupos políticos, principalmente os viciados que
operam no Brasil, é fato muitíssimo natural. As causas apontadas para essa
realidade são varias: Partidos fracos e sem um projeto político que lhe dê
norte; poder de comando contaminado costurado em bastidores; políticos
vendedores de ilusões partidárias e que ainda constroem suas imagens (carreiras)
em céu de brigadeiro; alguns desses senhores da pátria tornaram-se líder ou por
influência de família ou por apadrinhamento dos coronéis. Geralmente, esses
fidalgos da nossa política de cada dia, quando se elegem formam suas bases a
partir do empreguismo. No cargo se for (executivo), logo se especializam em
desvio de recursos: tudo começa comprando notas frias às empresas de faixadas
para beneficiar amigos e familiares; alguns ainda deixam transparecer nos seus
atos uma real sensação de impunidade e aprendem facilmente o ofício de corrupto.
Quando no legislativo – a natureza venal desses representantes
agride ainda mais a população porque são eficazes exploradores da miséria das
pobres prefeituras especialmente aquelas do interior, sem contar também com as
gordas percentagens dos projetos aprovados em Brasília. Além dessas qualidades
inerentes e peculiares, ainda temos aqueles que são comprometidos com as
tradições que os velhos coronéis tanto cultivavam e, das quais tiravam um
grande proveito político com a ingenuidade dos compadres e das comadres se
apresentando sempre como pobres seres inofensivos dizendo-se um predestinado
amigo dos que mais precisam.
A tática desses anjos infalíveis é a de se abrigarem no interior
de grandes partidos políticos, disfarçados de militantes comuns esperando uma
oportunidade para mostrarem seus colmilhos afiadíssimos.
Outros mais audaciosos têm pressa procuram os pequenos partidos e
de cara já dizem à que veio, esses são os mais terríveis! Isto porque, chegam
como estrelas poderosas desfraldando bandeiras que jamais ou nunca irão
defendê-las porque lhes faltam os bons e velhos ensinamentos que os antigos se
esforçaram muito para nos deixar como presentes e dádivas chamados: bons
costumes.
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