Que adjetivo deve-se usar para designar um assassino frio?
Calculista, psicopata, filho do diabo, pervertido, aberração da natureza,
anomalia? Mas, tratá-lo desse modo muda alguma coisa em relação ao
comportamento desse tormento social ou isso não passa apenas de uma explosão
solidária de indignação? Alguns estudiosos relacionam tais criminosos como
portadores de distúrbios de personalidade anti-social, isso quer dizer, que
essas pessoas não têm respeito nem pelos direitos e muito menos pelos
sentimentos dos outros, são assíduos violentadores das normas.
As origens da agressividade do sociopata dividem os estudiosos.
Uns acham que estar no cérebro, principalmente, no córtex frontal, na parte que
fica abaixo da testa, responsável direto pelas nossas emoções. Outros afirmam
que os traumas sofridos na infância podem ser a causa que dar origem a falta de
sentimentos dos psicopatas, dentre eles estão: as doenças mentais, os problemas
neurológicos, abuso sexual e violência infantil. Os estudiosos ainda deixam bem
claro que esses eventos considerados razoáveis podem tornar uma pessoa frágil
em um assassino potencial.
Essas pessoas anti-sociais geralmente são levadas pela falta
profunda de escrúpulos, exacerbado egoísmo, não aceitam competição, detestam
limites, alguns são extrovertidos, outros não. No fundo são dissimulados. O
fato é que o psicopata passa por muitos testemunhos cuidadosamente planejados
até chegar o momento de entrar em ação. As vitimas estão quase sempre inermes.
O ataque é bem elaborado. Violento e sem nenhuma possibilidade de chance de
defesa para vitima.
Algumas pessoas teimam em afirmar que o assassino sempre volta ao
cenário do crime, essa afirmação torna-se verdadeira (quando voltamos ao velho
e bom sertão dos anos 90). Ali se passou um crime cuja ação do criminoso nos
leva a classificá-lo como plano de uma mente diabólica. No início da noite de
um fim de semana, quatro “amigos” estão tomando as ultimas saideiras, quando um
deles – o futuro assassino – se levantou da cadeira em que se achava sentado –
bem à frente da vitima – fez a volta por trás sacou um revolver encostou o cano
da arma na nuca e apertou o gatilho. Morte fulminante. O assassino fugiu. Os
”recursos” lhe permitiram deixar o local sem ser alcançado pela justiça, tudo
graças ao bom relacionamento estabelecido... Os anos se passaram e durante todo
esse tempo o assassino estivera à solta e nunca fora importunado; estava sempre
á salvo, certo de que a justiça jamais lhe bateria à porta... Por quê?
O crime fora prescrito por razões obvias. Agora era preciso voltar
para dar testemunho da ineficiência da justiça. Os “amigos”, os de sempre,
aqueles que esquadrinhavam a movimentação desnecessária da lei e que estavam
sempre alerta já disseram: tudo está limpo, a sua volta vai ser triunfal! E
foi. Foi um show! Foi em grande estilo, às visitas chegavam a todo instante
para felicitá-lo com palavras de boas vindas e abraços. Abraços fraternos, de
regozijo, de carinho e afeto, de respeito pela volta do herói anjo da morte. Se
Frederico, o grande, estivesse vivo e assistisse ao vivo e a cores tamanha
insanidade, certamente diria: “Ah! mon cher Sulzer, vous ne connaissez
cette race maudite à laquelle nous appaarteons”.
E agora, quem é a próxima vítima do assassino?
fonte: Mente que Mata - Superinteressante.
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