Siga o dia a dia a causar pena
Já que a pena, às vezes, pari santo!
Camelôs da fé, vis ambulantes
Insurrectos da ressurreição
Suplicando justiça a justiça
Afligindo os dons da divindade!
Bancar a graça da divindade
Sem prover-se de socorro a pena,
Causa pena a sublime justiça,
Pois sem custo não haverá santo
Digno a viver à ressurreição
Sem os préstimos de ambulantes.
No mercado da fé os ambulantes
Licitam nas bancas a divindade!
Quem quer dar mais à ressurreição?
Dou-lhe uma, duas, três... Vale pena
Porque você poderá ser santo,
Amém? Se você fizer ju$tiça!?
Há! sim irmão, vou fazer ju$tiça!
Aleluia em coro os ambulantes!
Gritos eufóricos... Vou ser santo!
Tenho os floreios da divindade,
Enchi-me da presunção da pena
Estou hábito à ressurreição!
Morri ontem, hoje há ressurreição?
Sim, hoje. Mas quite-se à ju$tiça,
Para que venha a unção da pena
Pela tortura dos ambulantes
Mediadores da divindade
Astutos produtores de Santo.
Nas alturas do íntimo o santo
Põe-se a aflito à ressurreição
Sob as aviças da divindade,
Que cobiça as bênçãos da ju$tiça
Dos lábios férteis dos ambulantes,
Que de “amor” adormecem de pena
Custa-me crer na humana pena,
Porém, creio na ressurreição
Do Senhor da eterna divindade!
Nenhum comentário:
Postar um comentário