Felizmente
na Paraíba, aos poucos, vão surgindo idéias importantes que trazem luzes ao
obscuro futuro do nosso planeta. Esses juízos próprios do novo tempo
estimulam substancialmente as pessoas a cultivarem novos conceitos capazes de
darem ânimos à produção de concepções determinantes para se conviver
harmoniosamente com a natureza. A pauta desse moderno pensamento partiu da
necessidade por excelência de economizar os raríssimos e preciosos recursos
naturais, principalmente água e energia, suscitando daí, portanto, uma saudável
racionalidade sobre esses limitadíssimos bens.
Há
tempos longínquos vem o homem sugando, desmedidamente os recursos naturais da
terra, apenas por obra e graça de sua inerente ignorância. Talvez pensasse esse senhor de si, que essas dádivas naturais durassem para sempre,
eternamente. Porém, ledo não foi só o engano, desse patriarca intransigente,
mas a dura e implacável realidade que se instalou em algumas regiões do Brasil
consideradas prodigiosas em precipitação pluviais. A crise hídrica forçou a
revisão de conceitos até então perseverantes, contínuos, que se sustentavam em
teses frágeis de técnicos venais e soberbos. Agora, depois dos
desabastecimentos em escala assustadora do precioso liquido enfrentados as duras penas por
algumas cidades importantes do País, é que se descobriu que esses bens são
finitos e, por isso, devem ser preservados ao extremo.
A
Lei 9.433/1997, denominada “Lei das Águas” sentencia com elevado zelo em seu
artigo 1º, I - “A água é um bem de domínio público”; II – “Água é um recurso
natural limitado, dotado de valor econômico”. Com esse formidável raciocínio se
abriram perspectivas inovadoras e criativas capazes de satisfazem as
necessidades das presentes e futuras gerações, protegendo o ambiente e os
recursos naturais, promovendo de modo seguro, o crescimento da atividade
econômica de forma sustentável, nas zonas extremamente sensíveis (zonas onde se
exploram o turismo).
De modo que as nossas riquezas naturais, preciosas e extremamente efêmeras precisam ser inadiavelmente salvaguardadas das
atividades econômicas predatórias, que por sua natureza selvagem, tendem a
causar danos ao nosso sistema ambiental, por falta ou deficiência de uma legislação
proba e um planejamento eficiente. Porém, é necessário anular urgentemente as
imperfeições a esse respeito e adoção de medidas efetivas devem ganhar espaços
nessa prodiga empreitada, que é a busca do obvio: preservar para sobreviver.
Todavia, robustas ações devem ser explicitadas e as medidas aplicadas com
responsabilidade dentro de um rigoroso método de eficácia e de participação de
instituições públicas, privadas e da sociedade organizada.
Certamente,
assim, com o empenho de todos, haveremos de alcançar as nossas pretensões
válidas e sóbrias baseadas no equilíbrio entre a natureza e o desenvolvimento
do turismo de forma literalmente sustentável. De modo que o Turismo Sustentável
precisa conciliar os desejos intensos dos turistas com os interesses múltiplos
das regiões que os acolhem, cuidando e protegendo o meio ambiente, sem se
esquecer de encorajar sempre o potencial da atividade considerando
essencialmente, o meio no qual estar inserido.
Medrar
o turismo de forma eminentemente sustentável significa na pratica desenvolver
ações legitimas e ordenadas nessa ordem:
a)
ser socialmente justas;
b)
economicamente executáveis;
d)
moralmente éticas.
c)
ecologicamente corretas;
Considerando:
a)
os recursos naturais raros e preciosos, principalmente a água e a energia;
b)
promover o reuso da água;
c)
implantar sistema que economize energia;
d)
se possível fugir ao máximo da produção de dejetos.
Nesse
raciocínio, devem-se considerar também, as atividades turísticas programadas,
cuidando com esmero proteger o patrimônio natural, formado pelo ecossistema e
biodiversidade, elevando o nível de preservação das espécies ameaçadas da fauna
e da flora selvagem. De forma que os anos 90 trouxeram à baila uma expressão
que revolucionou todos os conceitos até então formados sobre o meio ambiente e
que de modo inteligente tornou possível despertar toda força do turismo dentro
de uma visão conciliadora universal de que é necessário e urgente a
conservação da vida sem destruir o meio em que se vive. No entanto, esse
vocábulo, enfatizava também no seu interior, aspectos econômicos, sociais,
culturais, ambientais e políticos, capaz de convergir sinergias para o seu
entorno santificado de "sustentabilidade".
Nenhum comentário:
Postar um comentário