As normas ou regras são na realidade, instrumentos
estabelecidos por métodos disfarçados para determinar padrão de comportamento
social, os quais geralmente atendem aos interesses de uma minoria ávida por
lucro. Exemplos se espalham por ágoras afora: tudo deve estar na moda para que
aja badalação e glamour, cantilenas que as mulheres gostam tanto de ouvir. Os
donos desses conceitos superdimensionam ideias básicas com a força da mídia que
evidencia tendência, aponta caminhos, faz diagnósticos comparativos de beleza e
por fim dita: assim vai ser a beleza! Num passado mão distante a beleza foi
gorda, depois se tornou magra e agora tem músculos definidos, prova que ela
também evolui. Nesse meio tudo se transforma para gerar riqueza, a
personalidade, a ética, os costumes, a razão; além, claro, da linguagem específica
que estimula exclusividade e sentimento de compulsividade ao público alvo,
agregando a essa “beleza” idealizada virtudes como sensibilidade, inteligência
e discernimento do belo, como se beleza e virtude fossem algo possíveis de serem encontradas em qualquer esquina.
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